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A situação da logística ferroviária catarinense foi discutida nesta terça-feira (20/06) em reunião entre os representantes empresariais do Grande Oeste, Serra e Meio Oeste e integrantes da Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias.
O encontro contou com a participação de representantes da Facisc e Associações do Extremo Oeste, Oeste, Noroeste, Serra e Meio Oeste. “É muito importante podermos entender melhor os projetos como o da Ferrovia de Correia Pinto a Chapecó. Desta forma podemos contribuir para a melhoria na execução deste importante projeto, expondo as necessidades mais urgentes das regionais contempladas na proposta do trajeto. Em julho voltaremos a conversar com a Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias e também com a empresa Engevix, para novas atualizações sobre o projeto”, destacou o vice-presidente da Facisc, Elson Otto.
Na ocasião, o gerente de Ferrovias da Secretaria, Silvio dos Santos, apresentou um resumo dos estudos e projetos ferroviários do Estado. “Queremos fazer um trabalho em parceria com a sociedade catarinense e por isso estamos aqui para ouvir vocês como representantes empresariais”, declarou Silvio.
Atualmente o estado possui 763 quilômetros em operação e 610 quilômetros desativados. Estão em funcionamento as ferrovias Tereza Cristina e a Rumo Malha Sul, que são administradas por concessionárias.
De acordo com o gerente, além destes, outros nove estudos e projetos encontram-se em andamento, como por exemplo, os projetos dos trechos entre Correia Pinto e Chapecó, com 319 km e entre Araquari e Navegantes, com 62 km.
Segundo Silvio, entre os maiores desafios estão otimizar os investimentos e as melhorias na malha já existente, finalizar todos os projetos que abrangem a malha pretendida, acelerar os movimentos na direção das concessões e autorizações e incentivar investimentos e suporte político aos concessionários atuais.
No encontro o Gerente de Transportes da Nova Engevix Engenharia, Alexandre Mosimann Silveira, apresentou o andamento do projeto básico do lote 1, no segmento Correia Pinto – Chapecó, que tem uma extensão estimada em 319 km.
O estudo preliminar desenvolvido pela Nova Engevix Engenharia apresentou quatro alternativas de trajeto, das quais foi escolhida a alternativa dois, que já se encontra na fase de projeto básico, com um contrato previsto de 24 meses e desvios de travessias urbanas e zonas de expansão, a implantação de cinco pátios de carregamento e previsão de ligação com a Ferroeste em Chapecó.