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Oportunidade de conhecer as maiores empresas do setor de tecnologia e aproximar-se da cultura de inovação. É isso que proporcionará a missão empresarial ao Vale do Silício, promovida pela Associação Polo Tecnológico do Oeste Catarinense (Deatec). A viagem acontecerá de 22 a 29 de outubro e foi anunciada no Programa Almoço Empresarial promovido pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) nessa quarta-feira (27). O programa conta com o apoio institucional do Banco de Desenvolvimento Regional do extremo Sul (BRDE). Os convidados da ACIC que anunciaram a novidade foram o presidente da Deatec, César Bortolini, e o diretor de Negócios Internacionais da entidade, Darlan Segalin.
O presidente da ACIC, Josias Mascarello, comentou que a missão proporciona conhecer e observar, na prática, o que é inovar. “Tão importante quanto a viagem para conhecer diferentes realidades, é compartilhar as experiências com as universidades e com os empresários”, apontou.
No Almoço Empresarial, além de anunciar a próxima viagem, os diretores da Deatec relataram as experiências adquiridas na missão empresarial que aconteceu no fim de 2015. “O objetivo é agregar conhecimento que será aplicado no oeste catarinense para tornar a região um polo brasileiro de TI. Queremos estimular novos projetos, novas ideias e qualificar o setor”, afirmou Bortolini.
Os empresários conheceram grandes empresas, como Google, Apple, Uber, Tesla, Airbnb e Paypal. Elencaram cinco fatores que, na visão dos diretores da Deatec, fazem com que os grandes projetos aconteçam. “Oportunidade, cultura empreendedora, ação rápida, custo americano e ecossistema empreendedor maduro são essenciais para que o clima de inovação prevaleça”, ponderou o presidente.
Para que esse ecossistema seja realidade, segundo Bortolini e Segalin, é necessário aceitar as falhas, possuir formas de financiamento para os projetos e mecanismos de suporte a disposição. “Nem sempre as empresas são um sucesso. No Vale do Silício, para elaborar um plano de negócios é simples: basta ter a ideia, executar e testar no mercado se é rentável ou tem adesão”. Outro importante aspecto é o sistema colaborativo. “As pessoas se unem em um projeto. Cada pessoa com sua especialidade técnica participa de uma equipe. As empresas fazem questão que os grupos de pesquisa funcionem de forma colaborativa, por isso investem em ambientes compartilhados que reúnem profissionais do mundo inteiro”, exemplificou Segalin.