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A vice-presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC), Rita Cássia Conti, que representa a entidade no Comitê Estratégico da Indústria do Sebrae de Santa Catarina, participou da reunião de fechamento do planejamento estratégico do grupo, nesta terça-feira (22), em Florianópolis.
No encontro, ressaltou a importância do trabalho realizado pelo comitê nos últimos meses. “Foi uma ação embrionária e todos os participantes se engajaram”, destacou a vice-presidente.
Desde que foi criado, o Comitê promoveu debates e elencou temáticas prioritárias para micro e pequenas indústrias catarinenses. Entre elas, produtividade e transformação digital, apagão da mão de obra, descarbonização e a melhoria dos índices de educação básica.
O presidente do Comitê, Douglas Junkes, que representa a Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (FAMPESC), explicou que é necessário treinar/capacitar cerca de 900 mil trabalhadores para a indústria até 2027 para suprir o déficit de mão-de-obra enfrentado pelas empresas do setor, com as habilidades necessárias para preencher as vagas disponíveis em seus quadros, o que faz com que a competitividade da indústria seja prejudicada.
“Destas, 750 mil são pessoas que já trabalham nas indústrias e que precisam de capacitação. As outras 150 teriam que ser treinadas para então serem inseridas no mercado”, exemplificou Junkes.
Para a próxima jornada do grupo, a presidente da FACISC sugeriu que fosse pensado, ainda, a questão dos trabalhadores imigrantes e ou refugiados.
“Quando contratamos estrangeiros ou pessoas de outros estados, temos que pensar na inserção das pessoas nas comunidades, para que se sintam parte e acolhidas. E, principalmente, precisamos ter um diálogo muito próximo ao poder público para que as políticas públicas sejam oferecidas também a estes novos moradores, como habitação, saúde e educação”, avaliou Rita.
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