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Com o objetivo de solicitar melhorias para a área da Segurança Pública para a cidade de Brusque e região, em especial a vinda de mais efeito para a Policia Militar e Civil nos municípios que são atendidos pelo 18º Batalhão (Brusque, Guabiruba, Botuverá, Gaspar e Ilhota) e pela 17ª Delegacia de Polícia Civil (Brusque, Guabiruba, Botuverá, São João Batista, Nova Trento,e Major Gercino), na manhã de quarta-feira, 5 de outubro, Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) liderou uma comitiva com várias entidades representativas de Brusque e região, com destino a Florianópolis. Na oportunidade foi realizada uma audiência com o delegado e secretário adjunto da Segurança Pública do Estado, Aldo Pinheiro D’Ávila, o delegado geral da Polícia Civil do Estado, Artur Nitz, e com o comandante geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Paulo Henrique Hemm.
Em relação ao número de efetivo, a comitiva foi informada que, com a formação de novos policiais militares é possível a regional de Brusque ser contemplada, entretanto ainda não há definição de um número exato, já que a previsão é que os agentes sejam distribuídos no Estado somente após a Operação Veraneio, em 2017. “Sabemos da realidade de Brusque e demais cidades e esperamos atendê-los após a Operação Veraneio. Mas queremos contemplar a região para que o comando possa dar as respostas necessárias para a comunidade, que precisa e merece”, enfatizou o comandante geral da Polícia Militar, que já participou de reuniões anteriores lideradas pela ACIBr.
Segundo o secretário adjunto, a distribuição será feita após o período para que as demais cidades não sejam prejudicadas com transferências de efetivo durante o verão. “Dessa forma cidades como Brusque, Gaspar, entre outras, não precisam deslocar seus policiais para atuar no litoral. Por isso vamos iniciar a distribuição de forma planejada, após esta operação”, completou D’Ávila.
Da mesma forma, em relação à vinda de policiais civis para a regional, o delegado geral da Polícia Civil do Estado destacou que 420 agentes e 45 delegados estão em formação até novembro e que após a conclusão dos cursos serão analisadas as distribuições em Santa Catarina. “Temos um prazo para essa análise, mas creio que a região de Brusque possa receber um número próximo ao solicitado. Conheço a realidade de lá e farei o possível para atender o pleito formulado”, declarou Nitz, que já atuou como delegado na cidade, de 1992 a 1995.
Sobre o tema, o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter foi enfático ao descrever, mais uma vez, a necessidade da região e a disponibilidade de parcerias das entidades para a solução dos problemas de segurança na região com a vinda de mais policiais. “Entendemos que a Polícia Militar e Civil têm feito um excelente trabalho em nossa região, mas precisamos de mais agentes nas duas áreas e pelo menos mais um delegado na área Civil. Não nos foram repassados números, mas esperamos ser atendidos até pela importância da nossa região, tanto em termos de crescimento populacional como também de desenvolvimento. E sabemos que uma cidade sem segurança não tem como crescer e nem se desenvolver”, reforçou na oportunidade.
Avaliação
Para Habitzreuter, o objetivo da comitiva foi alcançando e a partir de agora as entidades irão aguardar os prazos para os pleitos serem atendidos bem como continuar as reivindicações em prol da sociedade. “Também contamos com a colaboração da população e de demais entidades, pois é através da união de forças que conseguimos mudar o que precisa ser mudado”, analisou.
Além dele, ambos os representantes da Segurança Pública do Estado destacaram a importância da audiência liderada pela classe empresarial de Brusque, que de forma conjunta. com a Secretaria e a população podem encontrar alternativas pontuais para a melhoria da segurança nos municípios. “Foi um momento muito importante recebermos essas lideranças da região de Brusque, que trouxeram os anseios da comunidade de forma enfática, em especial sobre a necessidade de efetivo. Temos ciência da necessidade, os pedidos foram acolhidos e serão analisados posteriormente”, completou D’Ávila.