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Demonstrando união e força em prol das necessidades do Oeste catarinense, cerca de 67 representantes de 16 Associações empresariais da região reuniram-se na quinta-feira (23/03) em Itá com o deputado estadual Edilson Massocco, representante do governador do Estado e com o deputado, Marcos Vieira, coordenador da Bancada do Oeste na Alesc, para discutir e atualizar sobre o andamento das demandas de infraestrutura apontadas pela regional no documento Voz Única.
No encontro os empresários apresentaram aos parlamentares as principais necessidades da região, com destaque a Ferroeste, a BR 282, a SC 283, a habitação e a saúde, questionando o estatus em que se encontram e solicitando o apoio dos mesmos para dar andamento às demandas.
Durante o debate, Marcos Vieira e Edilson Massocco expuseram suas visões para a solução dos problemas durante o próximo mandato. Marcos Vieira também ressaltou a importância do papel da bancada Oeste para a evolução das demandas da região.
“Foi um excelente encontro. Saímos bastante animados e acreditamos que teremos o andamento das nossas prioridades que são a BR 282, a Ferroeste e a BR 470 e também a SC 283. Também estivemos em Brasília visitando o Ministério dos Transportes, onde nos reunimos com vários parlamentares para reforçar as reivindicações”, destacou o vice-presidente regional Oeste, Milvo Zancanaro.
No encontro as associações apresentaram algumas moções, como por exemplo, o documento apresentado pela Coperalfa pedindo apoio em relação a duplicação da BR 282, e o pedido de da ACIP Pinhalzinho para a retomada das obras das SCs, com destaque para a SC 160, entre Pinhalzinho e Bom Jesus do Oeste, trecho compreendido entre Bom Jesus do Oeste, Serra Alta, Modelo e o entroncamento da BR 282. “Esta rodovia é de suma importância para o escoamento da indústria de transformação e da agroindústria”, ressaltou o presidente da ACIP, Sérgio Mazonetto.
Em outra moção apresentada, o presidente também solicitou que o Programa Universidade Gratuita seja disponibilizado por meio de bolsas de estudo a todos os estudantes catarinenses das Instituições de Ensino Superior de SC, equilibrando a oferta de bolsas de estudo cobertas pelos recursos que trata o artigo 170 da Constituição do Estado, entre as instituições de ensino particulares e fundacionais instituídas por lei municipal.
Os empresários também expuseram aos parlamentares a dinâmica da produção e as dificuldades enfrentadas. “Para se ter ideia, algo que pouca gente percebe é que, em função de termos uma indústria pujante da agro, no Oeste do Estado, também desenvolvemos uma indústria que usa muito aço inox para o processamento dos alimentos dos frigoríficos. E esse aço inox vem via importação. Então precisamos dos portos de Santa Catarina. Por isso fazemos esta reivindicação para que o governo do Estado também trabalhe essa questão para nos atender. Porque não queremos somente trazer o milho do Mato Grosso para resolver o problema da agroindústria, mas também queremos exportar pelos portos de Santa Catarina os produtos que industrializamos”, explicou.
Porém, de acordo com o empresário, enquanto não houver ferrovia, é preciso que as BRs 282 e 470 tenham condições de trafegabilidade condizentes com o que a época exige e requer de boas estradas. “Queremos formar uma malha ferroviária, para que a gente chegue até os portos de Santa Catarina para exportar os nossos produtos através de uma ferrovia e também chegarmos ao Rio Grande do Sul, para que venham até nossos portos com produtos para exportação”, concluiu Milvo.
A reunião contou com a presença dos diretores da Facisc, Elson Otto, representando o presidente, do diretor Vincenzo Mastrogiacomo, o diretor Sérgio Matte, a diretora Janelise Royer, a diretor Irene da Sá Affolter e o integrante do conselho superior da Federação, Ernesto Reck.