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Presidente da Garantenorte e da Facisc – Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, que envolve 146 associações de empresários catarinenses, o advogado são-bentense Jonny Zulauf vai falar nesta terça-feira (18/9) sobre as facilidades para se liberar crédito aos pequenos investidores, no ENIT – Encontro e Feira de Negócios, Inovação e Tecnologia, na Promosul.
“A Garantenorte é uma mobilização espontânea da sociedade organizada, sustentada por ideais da ACIs do Norte de Santa Catarina, que ´copia´ movimentos organizados da Europa, para dar suporte aos micro e pequenos empreendedores”, observa Zulauf.
Têm prioridade no processo de liberação de crédito os empreendedores originários das incubadoras, como por exemplo as 32 empresas ligadas à Incubadora Tecnológica de São Bento do Sul, que geram mais de 200 empregos diretos e rendem R$ 23 milhões ao ano. Em suma, a Garantenorte foca os pequenos empreendimentos, que não possuem suporte de garantia para alocar capital nos seus projetos. Este segmento, em parceria com as Cooperativas de Crédito, é responsável pela contratação de mais de 90% da mão de obra formal. “A sociedade de garantia de crédito desenvolve atividade de finalidade operacional e é diretamente estimuladora dos empreendimentos existentes e novos a se consolidarem”, define o presidente da Garantenorte.
Indústria 4.0 em debate
Na condição de presidente da Facisc, que representa milhares de empresas reunidas em 146 associações empresariais de Santa Catarina, Jonny Zulauf também vai participar do painel sobre a indústria 4.0 e as reviravoltas que ela irá trazer à estrutura econômica, na terça-feira, 18 de setembro, a partir das 19 horas.
“No que se refere à indústria 4.0, as metas são estimuladas. O que interessa é a eficiência e a competitividade em todas as indústrias, que é a vocação do Estado. O industrial deve estar super atualizado para competir em todos os mercados mundiais e, neste desafio, deve estar atualizado e seguro para concorrer e sobreviver. A provocação de conflito com reflexos sociais de postos de trabalhos reduzidos pela automação é incondicional, visando a sobrevivência nos mercados, como dito, mundiais. O posto de trabalho perdido na manufatura será e é absorvido em outros segmentos econômicos, como o de prestação de serviços”, esboça.