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Presidente interina da Facisc, Rita Conti, acompanhou o evento de inauguração. Na foto, com o deputado Valdir Cobalchini e o secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper
Inaugurado na última sexta-feira (9) e aberto ao trânsito desde sábado, o novo Contorno Viário da Grande Florianópolis é um pleito antigo da classe produtiva catarinense e já impactou positivamente no trânsito da região.
“Infraestrutura e logística são grandes pautas do setor e esta obra foi muito esperada para desafogar o tráfego dessa região tão importante. Um pleito não apenas da Facisc, mas de outras entidades representativas da sociedade civil organizada”, avalia a presidente interina da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Rita Cássia Conti.
A nova rodovia tem 50 quilômetros de extensão, entre Biguaçu e Palhoça, e tem o objetivo de dar vazão ao trânsito da BR-101 neste trecho, principalmente desviando o tráfego de veículos de carga. A estrada conta com 44 radares, quatro túneis, seis trevos e sete pontes. A expectativa é que 18 mil caminhões percorram o contorno diariamente e que o tempo de viagem seja reduzido pela metade.
O vice-presidente regional da Facisc na Grande Florianópolis, Sander DeMira, reforça que a importância da obra é inegável: trará economia de combustível, de emissão de gases e de tempo de viagem, melhorando a vida das pessoas. Por outro lado, pontua que a entrega foi atrasada em 12 anos e que justamente por isso, nasce defasada.
O diretor Institucional da Facisc, Odílio Guarezi, concorda com DeMira e exemplifica:
“Em âmbito estadual, na própria BR-101, seguimos com os gargalos no Morro dos Cavalos, ao Sul do Contorno, e na região de Balneário Camboriú, ao Norte da nova rodovia. Passados os anos de espera pela obra, ela já se tornou paliativa”, explica o diretor.
Outro problema, de acordo com os representantes da Federação, está nas estradas que ligam o Contorno aos municípios. “Faltou preocupação com a integração, com reparos e ajustes nas vias estaduais que lgam o Contorno aos municípios de Biguaçu, Palhoça e São José”, pontua DeMira.
Ele alerta, ainda, que estas cidades devem ficar atentas para que os planos diretores locais não permitam construções ao longo da nova rodovia.