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Empresários que investem em Business Intelligence (BI), Business Analytics (BA) e gestão de big data têm, em média, aumento de 60% em suas margens operacionais, sendo que em três anos o investimento nessas ferramentas deverá crescer 40% no orçamento das companhias. Os dados são de pesquisa da consultoria global McKinsey & Company e foram apresentados na palestra “Venda segura – conheça seu cliente em um click”, nesta quarta-feira (03), na Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC). Segundo o estudo, os CEOs têm de estar à frente das estratégias de inteligência analítica para acelerar processos de transformação corporativa e assegurar a alocação inteligente dos investimentos na área.
O evento apresentou novas ferramentas da Boa Vista SCPC (Central de Proteção ao Crédito), oferecidas pela ACIC em parceria com a Federação das Associações Comerciais de Santa Catarina (Facisc). A supervisora de Solução Boa Vista SCPC na Facisc, Silvana Hoffner, apresentou a ferramenta Define que, além das informações padrões utilizadas nas análises de crédito, oferece informações cadastrais, restritivas, comportamentais, de sócios e participações. Também agrega inteligência analítica aos relatórios, apresentando o risco de a empresa tornar-se inadimplente, sugestão de negócio e de limite e faturamento presumido.
De acordo com Silvana, a Boa Vista revisou todo seu portfólio de produtos para pessoa jurídica, trazendo um mais resumido, com relatórios mais robustos e com uso de inteligência analítica. “Hoje não podemos mais analisar o crédito observando apenas o quadro de anotações restritivas. Muitas vezes as empresas deixam de vender porque estão observando apenas se os clientes possuem débitos e, às vezes, pode-se vender para quem tenha alguma anotação desde que use os serviços de inteligência analítica”.
A inteligência analítica aplicada nos relatórios da Boa Vista – o Define – em todas as versões, de análise de risco, de negócio e de limite de crédito, tem inserido sem custo adicional o score. “Temos também relatórios que, além de oferecer o score, mostram a probabilidade de inadimplência nos próximos 12 meses, proporcional sugestão de negociação e também definem um limite de crédito que se pode oferecer ao cliente”, explica Silvana.
O conjunto de ferramentas proporciona maior tranquilidade para as empresas decidirem o crédito com maior assertividade, potencializando as vendas e diminuindo a inadimplência. “A inteligência analítica possui um volume de informações na base de dados que quando cruzadas definem muito melhor a negociação, dando garantia de recomendação ou não para realização de vendas e traçando uma probabilidade de inadimplência. A empresa também usará a sua experiência, mas o Define traz o respaldo com base em dados concretos, proporcionando mais segurança, agilidade e menor investimento”, acrescenta Silvana.
De acordo com a executiva de contas da entidade, Gracieli Maggioni, a Boa Vista SCPC é o cadastro mais antigo do Brasil, com mais de 60 anos. Sua base de dados contém mais de 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores. Fornece mais de 200 milhões de consultas por mês, atuando com uma rede nacional de mais de 2,2 mil entidades representativas do varejo em todas as regiões do Brasil. “A solução contribui também para a prospecção de clientes, com identificação, fidelização e construção de relacionamentos de longo prazo, e para gerenciamento, com o monitoramento do comportamento de clientes”.