Nelson Akimoto avalia gestão à frente da ACIC




 As ações de enfrentamento à pandemia foram um marco na gestão da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC). A covid-19 trouxe desafios antes inimagináveis para todos, empresas, pessoas, entidades. Porém, com sabedoria, envolvimento dos diretores, equipe e associados, a ACIC fez um grande movimento para auxiliar as empresas a superar a crise, assim como para contribuir com a comunidade e para a melhoria dos serviços de saúde. O presidente da entidade, biênio 2020/2021, Nelson Eiji Akimoto, avalia as ações realizadas nestes dois anos.

O extenso relatório de atividades e realizações da gestão 2020/2021 permite aferir o sucesso de sua administração frente à ACIC. Qual foi o seu principal desafio nesse período?

O principal desafio dessa nossa gestão ou de qualquer outra será sempre atender e até superar as expectativas dos nossos associados, mas nesse período recebeu um novo desafio que foi a pandemia da covid-19. Tivemos que ser rápidos e criativos, exercitando a empatia para ser certeiros em nossas ações, e sendo resilientes, pois além de ter que nos reinventar, esteve em nosso propósito colaborar com os nossos associados e toda uma comunidade.

Em sua opinião, qual foi o principal feito de sua gestão?

O principal feito de nossa gestão foi desenvolver um trabalho em equipe, com muita sinergia, comprometimento e responsabilidade dos diretores, equipe interna e assessorias profissionais. Foi assim que a ACIC enfrentou temas importantes. Destaco a nossa campanha “Salve Vidas” que arrecadou mais de R$ 1 milhão para o Hospital Regional do Oeste (HRO) e a valorização dos profissionais que estiveram na linha de frente no enfrentamento à covid-19; criação de um Fundo Garantidor com liberação de recursos para a GaranteOeste ampliar seus empréstimos a micro e pequenos empresários; projeto Mentoria Solidária que capitaneou voluntários para atuar junto a empresas que precisavam de algum auxílio para passar pela crise da covid-19; nossa provocação com relação às reformas administrativa e tributária ao desenvolver a campanha “Se Não For Agora, Será Quando?”; a criação do “Portal Social da ACIC” que pode deixar em nossa cidade e região mais de R$ 20 milhões por ano em projetos de incentivo à cultura, ao social, esporte e saúde; a forma criativa e envolvedora de realizar o evento “Empresário do Ano” em suas duas edições; resgatar a publicação do livro “Vida Empresarial”, uma grande fonte de inspiração para as futuras gerações; ampliação do número de associados e a criação de dois novos Núcleos Setoriais; envolvimento em temas importantes como as melhorias das rodovias de nossa região, aeroporto, ferrovias, segurança pública, energia elétrica, sistema de saneamento básico, entre outros.

Não poderia deixar de destacar uma conquista da ACIC que contou com muitos atores como o Centro Empresarial de Chapecó (CEC), Câmara de Vereadores, Prefeitura Municipal, direção e equipe do HRO, muitos voluntários e políticos que vão desde a esfera regional e estadual até a federal, mostrando que com boa “provocação” na busca de um “propósito” e “união” podemos conseguir muitos avanços para nossa região.  Essa conquista foi o credenciamento do HRO para atendimento do AVC pelo SUS, que nos ensinou uma “trilha” que serve de modelo para muitas outras conquistas que haverão de vir com essa união.

Apesar da intensa agenda de atividades, qual a realização que o senhor, por alguma razão, não conseguiu concretizar?

Destaco alguns eventos importantes que não foi possível realizar nessa gestão, mas que nunca deixaram de ser pensados e replanejados como a Mercoagro, que seria em 2020 e que deverá ter sua edição em setembro de 2022; o ACIC+Gestão que foi cancelado a uma semana de sua realização e tem sua confirmação para o próximo ano; missões empresariais nacionais e internacionais que sempre são uma fonte de estímulo para quem participa e fator de evolução para nossa cidade e região; o novo edifício no complexo do CESEC que abriga hoje a ACIC, a CDL e o SICOM para unir ainda mais entidades empresariais de Chapecó.

No exercício da presidência da ACIC o senhor teve uma intensa atividade benemerente em favor de entidades beneficentes e causas sociais. Essa conduta decorreu da pandemia que assolou o País ou de sua vocação para o voluntariado?

Quem me conhece sabe do meu envolvimento nas causas sociais, principalmente criando oportunidades de conhecimento e condições para as pessoas evoluírem e se bastarem, mas em decorrência da pandemia, essa vocação para o voluntariado me ajudou muito e junto com a equipe da ACIC pensamos ações que beneficiassem nossos associados e suas empresas, mas que acabaram beneficiando toda a nossa comunidade. O associativismo é uma grande forma de exercer o voluntariado: VOLUNTARIADO = VOU LUTAR DO LADO.

Na sua gestão o senhor estimulou fortemente o voluntariado dos empresários, profissionais liberais e trabalhadores de modo geral, obtendo grandes conquistas para a sociedade, como a doação de equipamentos e dinheiro para o Hospital Regional do Oeste. Como foi possível isso?

Quando assumimos alguma função de liderança, um dos objetivos é inspirar outras pessoas a nos ajudar e assim sentir-se parte da solução e não do problema. Assim conseguimos o engajamento cada vez maior de pessoas que nos ajudam nas conquistas, pois se identificam com o propósito. Meu desejo é que esse aprendizado – de que quando ajudamos inteligentemente, sempre o primeiro beneficiado somos nós mesmos – se multiplique. Tudo só é possível pela união de esforços e pela compreensão que podemos fazer a diferença em nossa comunidade, na medida de nossa capacidade e generosidade.

Qual o principal legado de sua gestão, na sua avaliação? Por quê?

Penso que foram as ações ligadas à saúde devido, principalmente, às necessidades que surgiram com a pandemia, e também o credenciamento do HRO para o atendimento do AVC pelo SUS. Cito, ainda, as ações da ACIC sempre pensando em atender as necessidades dos nossos associados. Não posso deixar de destacar, assim como os que me antecederam na condução da ACIC, deixamos sempre uma cidade melhor do que quando assumimos esse desafio, e isso é mérito de um grupo de pessoas abnegadas ao qual serei sempre grato, pois aprendi muito com cada um desse grupo que esteve comigo nessa memorável gestão.

O senhor foi insistentemente sondado para ingressar na política em face de seu prestígio junto à população e ao empresariado. Há possibilidade de um projeto político-eleitoral no seu horizonte?

Penso em continuar a fazer a boa política sim, mas não em um projeto político-eleitoral. Penso que como estou hoje posso ajudar mais do que estando na busca de um projeto político-eleitoral. Quero aproveitar meu conhecimento, meus relacionamentos, meus propósitos e minha sensibilidade para trabalhar por um mundo cada vez mais humano e digno para as gerações futuras. Meu partido se chama Chapecó.

Outro ponto central foi a abertura de oportunidade aos jovens, tanto em cargos como em eventos como 20 Minutos e ACIC+Gestão, ações e programas. Os jovens corresponderam a essas oportunidades?

Fico feliz por ter podido contar nessa nossa gestão com vários estreantes na diretoria da ACIC, que se juntaram a outros mais experientes. Geramos assim o despertar de grandes e novas lideranças. Também pelas iniciativas de muitos jovens que estão à frente dos Núcleos Empresariais e também Conselhos e representações que a ACIC faz parte. Essas novas lideranças nos dão a certeza de que Chapecó continuará sendo um destaque no desenvolvimento social e econômico no Brasil e que temos grandes líderes, seja nas empresas, na comunidade e nas entidades empresariais, que muito nos orgulha. Os jovens nunca me decepcionam quando aproveitam bem as oportunidades que lhe são conferidas.

Apesar da intensa atividade econômica catarinense, os investimentos federais em infraestrutura são muito tímidos.  As carências do oeste de SC, por exemplo, são brutais. Os nossos representantes em Brasília estariam falhando em sua capacidade de reivindicação em favor dos interesses da coletividade barriga-verde?

Não saberia afirmar se estão falhando, mas afirmo que precisam evoluir muito nas articulações, união e estratégias para representar a nossa região e conseguir avanços em todos os setores junto ao Governo Federal, para vencer esse modelo político-administrativo-tributário que tem sido injusto com a nossa região e estado. Talvez uma das maiores reivindicações para os nossos políticos em Brasília seria para que eles realmente trabalhassem para a região que os elegeu e que eles realmente nos representassem, mas preciso fazer uma meia culpa. Penso que nós das entidades empresariais temos que ser mais críticos e atentos às realizações dos nossos representantes. Vou sugerir para a futura gestão da ACIC, pois não consegui nessa nossa gestão, um portal no site da ACIC de acompanhamento de obras e de realizações dos nossos representantes comprometidos com a região, para acompanhar a produtividade e engajamento de cada um, como se faz nas empresas para pagamento de bônus e reconhecimento para uma promoção. Assim teremos informações para traçar estratégias para acionar o Governo Estadual ou Federal e juntos alcançarmos melhorias para toda a nossa região.

Como o senhor avalia o cenário econômico no período da pandemia e quais suas perspectivas para 2022?

Pela lei de conjunto fomos afetados por uma pandemia sem precedente que mexeu com nossas vidas em todos os seus aspectos. Falando do cenário econômico nesse período, tivemos grandes impactos, principalmente na fase inicial. Recordo que em uma atividade organizada pela ACIC debatemos com políticos federais de nossa região, logo no início da pandemia, quando apresentamos para eles três grandes “dores” do nosso empresariado que precisamos estar unidos para resolver: 1. Voltar a trabalhar; 2. Ter linhas especiais de créditos e financiamentos; 3. Postergação e negociação dos impostos a pagar. Aos poucos foram surgindo algumas ações que ajudaram o empresariado e a economia, mas grandes sequelas permaneceram.

Muitas empresas não conseguiram passar por esse período e fecharam, outras reduziram o seu efetivo, outras tiveram que se adaptar e se reinventar. Nossa região, por ter uma forte base econômica no agronegócio, assim como alguns outros segmentos industriais considerados essenciais, não pararam, ou se pararam foi por pouco tempo. Com isso, a região, penso que devido às ações de enfrentamento à pandemia, articulada com um grande grupo gestor coordenada pelo prefeito com várias forças representativas da comunidade, fez toda a diferença.

Depois de quase dois anos, quando a pandemia dá uma “trégua”, melhorando os números, novamente pela lei de conjunto a economia sofre agora com a falta de matéria-prima para algumas indústrias e comércios, volta da inflação, crise cambial, problema mundial na logística, aparecimento de nova cepa da covid-19 na África, entre outros, e mesmo assim a nossa região registra recorde de número de vagas de emprego abertas na indústria, comércio e serviço, e conquistamos a 4ª posição no movimento econômico em Santa Catarina em 2020.

Antes de falar das perspectivas para 2022, gostaria de ressaltar alguns pontos para buscarmos soluções para ajudar que o próximo ano seja de retomada da economia e da vida:

– Preservar os bons hábitos de higiene e saúde conquistados nessa pandemia;

– Buscar formas de capacitar/treinar aquelas pessoas que estão na busca de uma vaga de emprego;

– Focar e estar todos unidos para melhorar a infraestrutura logística do nosso grande oeste catarinense (rodovias, ferrovias e aeroporto); conquistar o credenciamento do HRO para a hemodinâmica neurológica, cardíaca e vascular, assim como ativação em 100% da nova ala do HRO e o saneamento financeiro da sua gestão;

– Votar em candidatos e políticos que nos representem, comprometidos com a nossa cidade e região, pois no próximo ano tem eleição para presidente da República, governador, senadores, deputados federais e estaduais.

Por fim, quais são suas perspectivas para 2022?

Quando chega nesse período de fim de ano, recordo do meu tempo de criança quando a expectativa de ganhar um presente, por ter se comportado bem e tirado boas notas, crescia. Hoje, recordando como foi o ano, o meu melhor presente é a vida, é comemorar o dia de hoje, tanto que o dia de hoje se chama “presente”, e agradecer.

Que o significado do Natal transcenda um dia e que as perspectivas para o ano novo sejam de muito sucesso para quem se empenhar, de muitas oportunidades para quem souber aproveitar, de muitas descobertas para quem estudar, de muita evolução para quem se superar, de muita felicidade para quem colocar propósito nas realizações, de muita saúde para quem se cuidar, de muitas amizades para quem colaborar, de muitas conquistas para quem souber doar, de muita paz para quem semear, de muitos afetos para quem sentir a parte de Deus que está no outro.

Anelo que o ano novo seja o melhor ano da sua vida e, assim, sejam também os vindouros.








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