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Em visita a Jaraguá do Sul que incluiu um encontro com a diretoria da ACIJS, o ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite falou de ações que o governo tem realizado em alinhamento ao pacto global pela descarbonização. O ministro destacou o papel que o setor produtivo, governo e sociedade têm com o objetivo de atingir as metas por uma economia neutra em emissões até 2050, citando que Jaraguá faz parte desta rota.
Joaquim Leite enalteceu a visita como uma oportunidade de conhecer indústrias comprometidas com propósitos como a sustentabilidade ambiental. “Vimos aqui uma tecnologia que pode ajudar o Brasil na descarbonização, na aplicação de processos da indústria voltada à mobilidade urbana, empresas que investem na busca de uma economia verde e na geração de empregos”, afirma.
O ministro situou os investimentos em energias renováveis como um caminho sem volta, apontando o Brasil como um dos países com maior capacidade de geração seja com a matriz hidráulica, eólica e solar, mais baratas em relação às energias fósseis.
No setor eólico, assinala, há oportunidades com a definição do marco regulatório que permitirá ao País o uso do mar para fins de produção de energia. A tramitação do projeto, informou Joaquim Leite, teve início por meio de articulação dos ministérios das Minas e Energia, e do Meio Ambiente, junto ao Senado, que pode representar a aplicação de 200 bilhões de dólares na construção de usinas na extensão territorial marítima. Como a região é produtora de equipamentos como aerogeradores e conta com indústrias de tecnologia voltada à energia eólica, ele acredita que o cenário será promissor para a economia, com benefícios ao meio ambiente.
A presidente da ACIJS, Ana Clara Franzner Chiodini, disse que a visita do ministro representa uma oportunidade para valorizar diferenciais da indústria regional que já são reconhecidos. Junto com o vice-presidente de Articulação Institucional da entidade, Daniel Godinho, Ana Clara enfatizou a agenda com o ministro, aproveitando a vinda a Jaraguá.
“É um relacionamento importante para que a região mantenha compromissos que já fazem parte da trajetória das empresas com a descarbonização e nas pautas relacionadas com políticas públicas que tratam da questão ambiental, como o crédito de carbono, a renovação da frota e a eletro mobilidade, e investimentos em biogás”, assinala.