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Líder do projeto, o consultor Celso Azevedo apresentou a diretores da Associação Empresarial de Criciúma (Acic) e a empresários de diferentes segmentos econômicos os trabalhos já realizados no Mapeamento do Ecossistema Local de Inovação, desenvolvido pelo Sebrae em parceria com a prefeitura municipal e a Acic. O encontro ocorreu na sede da entidade empresarial nesta semana.
“Percebemos que a inovação está sendo trabalhada de forma interna e pretendemos que esse trabalho se desenvolva de forma integrada. Por isso, convidamos as empresas para participar desse processo, trazer suas experiências e conhecimentos”, ressalta o presidente da Acic, Valcir José Zanette.
“Estamos mapeando todos os atores do ecossistema, já fizemos três workshops e identificamos os principais eixos, verticais e segmentos econômicos, da nossa cidade, levando em consideração o Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Região Carbonífera (elaborado pela Unesc), o Pedem (elaborado pelo Sebrae), a Lei da Transição Energética Justa e o mapeamento feito pela empresa Via, da UFSC”, destaca o diretor de Desenvolvimento Econômico de Criciúma e presidente do Conselho Municipal de Inovação, Aldinei Potelecki.
Com base nessas informações, o mapeamento é montado, definindo os principais eixos de atuação, que vão nortear as ações do ecossistema local e também servirão para nortear os principais eixos de atuação do Centro de Inovação, que está sendo concluído. “Por isso, a importância da participação dos empresários locais, para trabalharmos a inovação aberta”, reforça o diretor de Desenvolvimento Econômico.
Próximo encontro
A Acic sediou os três encontros realizados durante o processo e receberá o quarto workshop no dia 7 de novembro, que será novamente aberto à participação da comunidade em geral.
“Ao longo dos workshops, foram mapeadas as verticais, analisado o nível de maturidade (integração entre os atores e a efetividade deles), entregue um plano provocativo e no quarto encontro vamos terminar de montar as governanças dessas verticais e definir as prioridades. Depois disso, o Sebrae continuará apoiando as governanças”, pontua Azevedo.
Verticais
As cinco verticais a serem trabalhadas pelo ecossistema local de inovação são: economia criativa, que envolve segmentos como moda, turismo e gastronomia; indústria 4.0; tecnologia de informação e comunicação; química e materiais, para o desenvolvimento de novas soluções voltadas às indústrias; e sustentabilidade, com base na Transição Energética Justa.
“Queremos que as ideias inovadoras virem negócios de sucesso. É um grande desafio, mas uma grande oportunidade. Para isso, precisamos das empresas, dos institutos de ciência e tecnologia, da sociedade organizada e suas representações e do governo. Precisamos juntar forças em prol de uma matriz econômica de sucesso, para inovar com menos recursos e mais inteligência”, defende Azevedo.
“Há muito tempo a Acic é protagonista nesse movimento, na luta para implantar a cultura da inovação, e percebemos o quanto é importante estarmos unidos. Essa iniciativa do mapeamento está proporcionando isso, ao chamar diversos segmentos para dividir seus conhecimentos, numa construção coletiva”, considera o presidente do Conselho Superior da Acic, Moacir Dagostin.