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O governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira, tomou posse na manhã desta sexta-feira (6.04), como titular do cargo durante sessão solene realizada no Plenário Osni Régis da Assembleia Legislativa, para concluir o mandato que termina no dia 31 de dezembro.
Representando a classe empresarial, o presidente da Facisc, Jonny Zulauf, prestigiou o evento e destacou que a classe produtiva espera do governador uma gestão responsável e que mantenha a promessa de não aumentar os impostos.
Médico por formação, o lagunense Eduardo Pinho Moreira, 68 anos, já foi eleito três vezes vice-governador e assume pela segunda vez o governo do Estado, o que ele classificou como “uma grata surpresa da vida” em seu pronunciamento. “Eu me sinto extremamente motivado para administrar Santa Catarina. Nesses próximos meses, a minha missão é cuidar dos mais de 7 milhões de catarinenses e o farei com extrema responsabilidade e com contenção dos gastos públicos”, anunciou.
Em seu discurso de posse, Eduardo Pinho Moreira reiterou as decisões tomadas há 49 dias, quando assumiu interinamente o governo, de “fazer uma gestão com extrema responsabilidade, com contenção dos gastos públicos, e de eleger as prioridades que representam os anseios da população e a preservação da vida, que são a saúde e a segurança pública”. Ele assegurou que em 2018 serão repassados para a saúde os 14% previstos na Constituição e destacou a obtenção de mais R$ 100 milhões para aplicação na área, provenientes do Ministério da Saúde. “Isso já tem resultados significativos e teremos uma saúde de qualidade em 2018.”
Em relação aos gastos públicos, Moreira frisou que a gestão pública precisa reagir em Santa Catarina para equilibrar as contas e destacou que uma de suas principais medidas como governador interino foi promover a extinção de 15 Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs) visando a obtenção de economia aos cofres públicos.
Quanto a investimentos, o novo titular do cargo anunciou que, desde o dia 9 de fevereiro, o governo tem autorização da Secretaria do Tesouro Nacional para captar R$ 723 milhões, os quais devem ser investidos em ações de infraestrutura e segurança pública. “Priorizamos a conquista de recursos para o Fundam, mas o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social [BNDES] negou.” Antes da posse, em entrevista à imprensa, Moreira citou que com esses recursos será possível fazer investimentos em rodovias como a SC-401 e na recuperação das duas pontes da Capital, bem como no novo acesso ao Aeroporto Internacional Hercílio Luz e em diversas outras obras de infraestrutura no interior. E disse que também devem ser priorizados investimentos para equipar as polícias civil e militar.
Fonte: Agência Alesc