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O governador Jorginho Mello esteve na reunião de diretoria da Facisc e presidentes das associações empresariais nesta quinta-feira, 9/2, para fortalecer o diálogo com a classe empresarial catarinense. O presidente da Facisc, Sérgio Rodrigues Alves disse que o que tem pedido está sendo atendido, que é diálogo e aproximação.
O levantamento da Facisc, que reúne mais de 700 pleitos das associações empresariais, o Voz Única, foi reforçado novamente ao governador, que já havia recebido durante a campanha. “62% das solicitações da Facisc são da área de infraestrutura e sabemos que estes pleitos não se resolvem de forma rápida, mas é importante que estejam na pauta, sejam pontos de atenção do governo”, destacou o presidente. O governador disse que muitas das pautas já estão previstas no plano de Governo, principalmente o que tange à infraestrutura. “A infraestrutra está na pauta de todos nós sempre. As estradas federais vamos lutar com a nossa bancada federal. Vamos cuidar das estaduais”, ressaltou Jorginho Mello. O governador encerrou destacando que há muito trabalho a ser feito e parceria entre o setor público e a classe empresarial é essencial. “Tem tanta coisa pra fazer, que vamos fazer juntos”.
O secretariado nomeado por Jorginho foi destacado pelos empresários. “Parabéns pela escolha do secretariado competente e atuante”, ressaltou Alves. Além disso, o presidente destacou o trânsito político de Jorginho. “Acreditamos na sua gestão e na sua competência. Disse ao governador para contar com o empresariado. Nossa casa é a sua casa e o que nós queremos é que sinta à vontade para contar com cada um de nós”.
Ferroeste
O vice-presidente Regional do Oeste, Milvo Zancanaro e o diretor de Agronegócios, Vincenzo Mastrogiacomo, entregaram o estudo de viabilidade da Ferroeste e garantiram ao governador que a exportação catarinense continuará saindo pelos portos de SC. “Basta melhorar um pouco as estradas”, frisou Milvo.
O estudo de Viabilidade Técnica (EVTE) sobre a Nova Ferroeste teve participação ativa da Facisc e das associações empresariais do Oeste, Extremo Oeste e Noroeste de Santa Catarina através do investimento de mais de 100 mil reais para a contratação da empresa que realizou o estudo. Mais 650 mil foi investido por outras entidades parceiras para viabilizar o estudo. O resultado atende as expectativas do setor empresarial e comprova: vale a pena sim investir na construção do ramal Cascavel a Chapecó. com o marco das ferrovias agora é possível que uma empresa privada seja contratada para realizar um estudo de viabilidade como foi realizado com o ramal da Nova Ferroeste entre Cascavel e Chapecó. O estudo mostrou que é possível fazer um projeto adequado à exigência para emissão de títulos verdes, construção de terminais ferroviários em Cascavel e Chapecó, utilização e bitolas largas (1,6m) nos 263 quilômetros de extensão da ferrovia. A previsão é que com a ferrovia até o ano de 2044 sejam transportadas 8,85% de toneladas úteis. Ganhos com redução de custos de transporte significativos, superando 9% nos últimos anos e se mantendo em patamar semelhante ao longo da maior parte do projeto.