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O traçado do Corredor Ferroviário de Santa Catarina foi discutido nesta quinta-feira (05/04), em Florianópolis, com a participação de dirigentes da VALEC e de representantes da Facisc.
O vice-presidente de infraestrutura, André Gaidzinski, o vice-presidente para a regional Sul, Samuel Ramos de Lima, o consultor regional, Giovane Ferreira e o secretário executivo da ACIRS de Rio do Sul, Cleber Stassun, participaram da reunião realizada pela VALEC para aprimorar os estudos técnicos para a construção do corredor ferroviário.
O objetivo do projeto é ligar Dionísio Cerqueira aos portos através da Ferrovia da Integração e da Ferrovia Litorânea. Segundo os representantes da VALEC, existe uma melhor opção de traçado que toma como base a BR 282, abrindo dois ramais em “y” na cidade de Alfredo Vagner e ligando a Ferrovia da Integração ao Porto de Imbituba e ao lote Norte da Ferrovia Litorânea em Tijucas.
No encontro onde foram levantadas sugestões e sanadas as dúvidas relacionadas ao assunto, o vice-presidente da Facisc para a regional Sul, se posicionou sobre três aspectos que deverão ser considerados pela Valec nos estudos, como por exemplo, sobre as cargas que poderão vir do Paraná e do Rio Grande do Sul e a grande possibilidade de expansão do Porto de Imbituba.
Por outro lado chamou a atenção dos técnicos que o projeto da Ferrovia Litorânea está pronto e o que impede a execução é apenas o componente indígena existente do Morro dos Cavalos. “Fomos informados que o DNIT está transferindo o projeto da Ferrovia Litorânea para a VALEC e que darão uma atenção especial ao problema levantado”, relatou o vice-presidente.
O vice-presidente regional Sul, Samuel Ramos de Lima, salientou que já foram investidos 22 milhões no projeto e que o mesmo não pode ser abandonado por uma questão ambiental/social.