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Após a reunião o Governo do Estado realizou uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, 25, para apresentar o cenário epidemiológico da dengue em Santa Catarina, que já registra 900% a mais de casos em comparação com o mesmo período do ano passado.
“Estamos nos antecipando. Em 2023, trabalhamos muito no combate à dengue e começamos no mês de março, quando os casos começaram a aumentar. Mas, percebemos que neste ano vai ser preciso começar agora em janeiro. O calor e as chuvas contribuem para o aumento dos casos e precisamos unir esforços. Além dos repasses que estão previstos, toda a estrutura de governo vai se envolver nessa prevenção. Um exemplo disso é o Detran, que vai assinar com o Tribunal de Justiça, um termo para esvaziar os depósitos de carros pelo estado”, destacou o governador Jorginho Mello no encontro.
Presente no encontro, o presidente da Facisc, Elson Otto, abraçou a causa e se comprometeu em disseminar as ações preventivas no meio empresarial. “A Dengue não escolhe vítimas, por isso precisamos investir na prevenção. Por isso a Facisc também auxiliará no repasse das informações e no combate a essa doença tão cruel, pois isso é tarefa de todos”, destacou o presidente.
Serão divulgadas algumas peças nas redes sociais para alertar e mobilizar a classe empresarial. O objetivo é conscientizar as empresas para disseminarem ações preventivas, protegendo assim seus colaboradores e a comunidade da ameaça da dengue. “Com a chegada do verão e o aumento das chuvas, a dengue se torna uma ameaça ainda mais presente. Se cada um fizer a sua parte para evitar a propagação, todos seremos beneficiados”, declarou Elson.
Para a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, Santa Catarina não está isolada no combate à doença. “O país inteiro vive o aumento de casos da dengue. Mas o poder público não vai dar conta sozinho. Todos precisam fazer a sua tarefa, de eliminar os criadouros do mosquito. Vistoriar sua casa, seu ambiente de trabalho. Cobrar dos vizinhos. E fazer isso uma vez por semana”, alerta.
Ainda durante a coletiva, a secretária de Saúde destacou o papel da vacina contra a dengue. “Nesse primeiro momento, 13 municípios vão receber doses para crianças de 10 a 14 anos e isso vai acrescentar ao que já estamos planejando de ações para o Estado para prevenir a doença. Mas não é a solução. Ainda assim precisamos desse esforço de todos para não deixar o mosquito nascer”, explica Carmen Zanotto.
A SES ainda aguarda as informações oficiais do Ministério da Saúde sobre a chegada das doses para, então, divulgar como vai acontecer a aplicação da vacina no Estado.
Texto com informações da Agência de Notícias SECOM