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Após mais de dois anos de pandemia onde muitas empresas enfrentaram dificuldades, o sistema associativista de Santa Catarina, formado pela Facisc e 149 associações empresariais, acaba de alcançar uma marca recorde: 37 mil empresas. O aumento representa mais de 2 mil empresas no último trimestre.
Segundo o presidente da Federação, Sérgio Rodrigues Alves, o aumento no número de associados transparece o que vem acontecendo na economia catarinense. “Somos o sexto estado que mais abriu empresas em 2022. Este movimento positivo da economia se reflete também nas associações empresariais e na Facisc. Com isso aumentamos nosso número de associados”, destacou.
O crescimento no número de empresas também reflete alguns outros quesitos na Facisc. Uma oferta maior de soluções empresariais, profissionalização na gestão das entidades filiadas, e o reconhecimento ainda maior do associativismo em tempos de crise. “A pandemia mostrou que quando estamos unidos ficamos mais fortes”, explica Alves.
O presidente explica que quando as empresas estão associadas a uma entidade, elas estão unidas em prol de um bem maior, que é o desenvolvimento socioeconômico, que reflete na geração de empregos e na construção de uma cidade melhor para se viver, evidenciando os potenciais e trabalhando lado-a-lado com o poder público. “As associações empresariais trabalham para melhorar o ambiente que vivemos. É através das nossas associações que lutamos pela redução de impostos, por aquela estrada que precisa ser duplicada, pela ponte que precisa ser construída, pela melhoria na educação, para termos mais segurança, pela melhoria no atendimento da saúde, pela proteção do meio ambiente, entre tantas outras questões, que só quem vive nas cidades sabe. Através dessas lutas, temos mais qualidade de vida, nossas empresas prosperam e geramos mais empregos”.
Santa Catarina bateu um recorde nacional no emprego: o estado atingiu a marca de 65,8% da população acima de 14 anos ocupada, um nível nunca antes alcançado por um estado brasileiro. Considerando apenas a população que faz parte da força de trabalho, o nível de ocupação é de 96,1%. A taxa de desemprego, que reduziu para 3,9%, continua a menor do Brasil.