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Nos dias 20 e 21 de julho, no auditório da Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo), um grupo de 55 pessoas – empresários, administradores e gerentes de empresas associadas à entidade – iniciou o Programa de Gestão e Vivência Empresarial (PGVE). Esta é a segunda turma em formação em São Lourenço do Oeste. O primeiro, de oito módulos, tratou da Sustentabilidade do Negócio. O conteúdo foi ministrado pelo professor Marcos Antônio Bonifácio.
O módulo trouxe conteúdos sobre governança – responsabilidade social, ambiental e empresarial, porém, também trabalhou sucessão, abordando resistência individual à mudança, resistência organizacional à mudança e preparo da sucessão. Segundo Bonifácio, pensar em sustentabilidade é pensar em três elementos essenciais para o negócio: a questão ambiental, social e econômica. “Não existe um negócio que se sustente sem pensar nestes fatores”, resume o professor. Além do conteúdo teórico, Bonifácio compartilhou cases e provocou o grupo a fazer algumas autoavaliações. O grupo também foi brindado com a participação do presidente do grupo Casaredo, Fausto Echer, o qual compartilhou o case da empresa. Em resumo, ele contou do início e frisou que a história empresarial começou com uma grade sociedade familiar. “Em 1988 o grupo familiar entendeu que era preciso fazer uma divisão e nesse processo a família Echer ficou com o moinho”, disse ele recordando que logo a direção sentiu a necessidade de agregar valor ao produto, neste caso a farinha, e investiu na transformação, com a produção de massas e biscoitos.
Echer revelou que por um longo período a empresa trabalhou com a gestão centralizada. Segundo ele, embora isso gere alguma economia, os processos ficam engessados. “O grande marco foi quando enxergamos a necessidade de uma pesquisa de clima. Com os dados conseguimos visualizar quais eram os problemas e quebramos o modelo centralizado”.
Ele contou que hoje a empresa trabalha com foco, pois tem uma diretoria, a qual é subordinada ao conselho de administração, que toma as decisões estratégicas e o operacional fica distribuído com diretores e encarregados. Ele explica que após a pesquisa de clima houve contratações estratégicas para que não houve mais sobrecarga e os processos não permanecessem engessados.
Para o presidente da Acislo, Marcio Nierotka, o início da segunda turma do PGVE mostra que o formato do programa tem agradado ao empresariado lourenciano. “É um curso de aperfeiçoamento muito importante”, avalia. Segundo ele, a formatação e o quadro de professores torna o programa atrativo. “Realmente é uma vivencia empresarial em cada módulo”, resume.