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Presidente da Facisc, presidentes das associações empresariais e representantes políticos estiveram no local na manhã desta quinta-feira, 24
Uma comitiva do Sul esteve na manhã desta quinta-feira, 24, em visita às obras da Serra da Rocinha, na BR-285, em Timbé do Sul. Liderada pelo presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Sérgio Rodrigues Alves, os presidentes das associações empresariais das regionais do Sul e Extremo Sul, além de prefeitos e representantes do Poder Público, percorreram o trecho da rodovia, orientados por um representante da empreiteira responsável pela obra.
Os recursos para finalizar a pavimentação da rodovia foram retirados do Orçamento da União e, por isso, as obras seguem paradas. Para a conclusão, resta apenas um quilômetro. O Governo Federal sinalizou, nesta quarta-feira, 23, a liberação de R$ 15 milhões, previstos para a manutenção de rodovias, e que deverão ser realocados para as obras da Serra da Rocinha. Para a cobertura desses serviços, garantindo o andamento da obra, é necessário um aditivo ao contrato para o aporte de recursos.
“A obra está em execução há mais de quatro anos e para a conclusão faltam trechos alternados que totalizam cerca de um quilômetro, englobando áreas de contenção e pavimentação. Essa visita é muito importante para conhecermos de perto. A união das entidades e dos representantes políticos é fundamental para possamos levar essa bandeira aos gestores públicos e que a mesma seja finalmente concluída, uma vez que representa um corredor de escoamento da produção e o fomento ao turismo”, destaca o presidente da Acic, Moacir Dagostin.
O presidente da Facisc, Sérgio Rodrigues Alves, também reforça a importância do encontro e a mobilização das associações da região. “A Facisc tem um compromisso com as associações de estar muito próxima das demandas locais. Nesse sentido, a visita ao Sul do Estado, em especial para ver a BR-285, é uma forma de ter legitimidade para defender e levar os pleitos a nossos representantes legais. Quero destacar a mobilização de todas as associações da região, que estão comprometidas com essa causa. Quando estamos unidos, temos mais força para reivindicar”, destaca o presidente da Facisc.
“O Governo Federal já sinalizou que disponibilizará os recursos. Se não fosse dessa forma, o Governo do Estado estava disposto a investir nessa obra, para o escoamento da produção e o desenvolvimento turístico. Para uma obra desse porte, é um investimento relativamente baixo, em torno de R$ 26 milhões. Agora é uma questão de alinhamento. Quero contribuir para logo vencermos esses entraves burocráticos e agilizar a liberação desses recursos”, explica Rodrigues.
Articulação com os governos Estadual e Federal
“A visita do presidente da Facisc à obra é crucial, pois ele tem uma articulação muito grande com o Governo do Estado e com o Governo Federal. Essa obra é vital para a economia da região, mas a conclusão está ameaçada pela falta de recursos. Nossa intenção ao trazer o presidente da Facisc é para que ele conheça a grandiosidade da obra, tivesse uma visão clara sobre a necessidade de concluí-la e ajude o Extremo Sul catarinense a conseguir os recursos”, destaca o presidente do Conselho Superior da Acic e vice-presidente da Facisc, César Smielevski.
Recursos para a finalização
A estimativa é de que sejam necessários R$ 41 milhões para a finalização dos serviços, sendo que R$ 15 milhões devem ser assegurados pelo Ministério da Infraestrutura. “Com esses R$ 15 milhões, a empreiteira poderá dar continuidade ao trabalho, enquanto se busca os outros R$ 26 milhões. No momento, a obra está parada e a empreiteira faz apenas serviços acessórios”, pontua Smielevski.
Qualidade da obra
Ainda conforme o presidente da Facisc, a comitiva se surpreendeu com a qualidade da obra. “Ficamos surpresos com o nível da obra. Será uma atração turística e de grande importância econômica, pois é o eixo mais próximo que temos e terá um reflexo muito positivo para os nossos portos, principalmente o de Imbituba, e ajudará na economia de Santa Catarina como um todo”, conclui o presidente da Facisc.
Uma espera de mais de 30 anos
“Há mais de 30 anos temos a expectativa de que essa obra saia do papel. Quando soubemos que os trabalhos seriam paralisados, isso nos deu uma angústia muito grande, porque sabemos da importância econômica dela. Não só pela questão do turismo, mas também para o transporte dos nossos produtos. A mobilização das lideranças empresariais e políticas trouxe a esperança de que vamos concluir essa obra tão importante para a geração de emprego e renda na região”, expõe o prefeito de Turvo, Sandro Cirimbelli.
Colaboração: Deize Felisberto – Assessoria de Imprensa da Acic
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