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Em reunião nesta segunda-feira, dia 14 de dezembro, em Florianópolis, o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) debateu prioridades na defesa do setor produtivo para 2021. Entre os temas em destaque estão infraestrutura, reforma tributária, reforma previdenciária catarinense, meio ambiente, educação profissional, melhoria do ambiente de negócios nos níveis municipal e estadual para reduzir a burocracia para quem empreende, além da uniformidade dos procedimentos dos cartórios no estado.
O COFEM é composto pelas Federações das Indústrias (FIESC), do Comércio (FECOMÉRCIO), da Agricultura (FAESC), dos Transportes (FETRANCESC), das Associações Empresariais (FACISC), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), das Micro e Pequenas Empresas (FAMPESC), além do Sebrae-SC.
O Conselho pretende intensificar cada vez mais a defesa do setor empresarial e valorizar a atividade produtiva. O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destacou a importância da união das entidades. “O COFEM é formado pelas federações que são as interlocutoras do setor empresarial e queremos contribuir mais para a construção de um ambiente favorável aos negócios”, disse. “Precisamos de políticas que estimulem a atividade empresarial e o desenvolvimento econômico”, acrescentou.
“A pandemia nos deixou mais próximos. Estamos num caminho concreto de bons trabalhos. São grandes linhas de atuação que afetam todas as entidades. Por isso é importante nos posicionarmos e mostrar que a nossa organização existe”. declarou o presidente Jonny Zulauf que sugeriu ainda incluir outros dois temas muito importantes para o setor empresarial, que são o custo da justiça trabalhista e a concentração do sistema financeiro. A FACISC também foi representada na reunião pelo integrante do Conselho Consultivo, Alaor Tissot.
A agenda de assuntos defendida para o próximo ano também contempla itens que estão na pauta da Fecomércio-SC”, destacou o presidente da entidade, Bruno Breithaupt, que chamou a atenção para necessidade de padronizar os procedimentos nos cartórios do estado e reduzir os custos dos serviços, pauta referendada pelo presidente da FCDL-SC, Ivan Tauffer e demais presidentes.
“Nosso setor endossa os itens destacados aqui. São os gargalos que encontramos no nosso dia a dia”, declarou o presidente da FAESC, José Zeferino Pedrozo.
“É fundamental avançar na melhoria do ambiente de negócios, com a simplificação de procedimentos nos níveis municipal e estadual. Há muita legislação desnecessária”, disse o diretor-superintendente do SEBRAE-SC, Carlos Henrique Ramos Fonseca.
O advogado da FETRANCESC, Alex Breier, que representou, na reunião, o presidente da instituição, Ari Rabaiolli, chamou a atenção para a reforma tributária e o alinhamento entre as entidades sobre o tema, apesar das particularidades de cada setor.
Os representantes também manifestaram ainda a preocupação com o setor turístico que tem sido fortemente afetado pelos efeitos da pandemia. Em relação a este tema em específico será enviado um ofício ao governador e a Assembleia legislativa solicitando apoio e medidas para que os prejuízos sejam minimizados.
O encontro ainda contou com a participação da presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-SC), Rúbia Albers Magalhães, que explanou sobre as ações que vem sendo realizadas pela Secretaria da Fazenda e a importância da contabilidade como uma ferramenta de gestão para as empresas. “Queremos propor um trabalho conjunto para conscientizar os empresários e haja justiça tributária para todos”, propôs a presidente.