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Num esforço associativo, Associação Empresarial e Cultura de São Lourenço do Oeste (Acislo), Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e Unochapecó, ambos polos lourencianos, lançaram, na manhã desta segunda-feira (04), o Movimento de Inovação. Trata-se de uma iniciativa que, por meio de uma agenda de atividades, ações e eventos, busca criar a cultura de inovação. A proposta é envolver jovens em idade acadêmica, professores e empresários.
Gilberto Wohlfarth Junior, gerente Executivo na Acislo, explica que o objetivo do movimento é criar um ambiente de inovação para desmistificar questões que envolvem o tema. Para isso, ele justifica a definição de uma agenda com discussões, workshop, palestras e visitas técnicas, por exemplo.
Segundo o diretor geral do IFSC, polo lourenciano, Daniel Fernando Carossi, o objetivo é provocar e motivar as pessoas para que tirem do papel ideias e inovações. “A gente sabe que a inovação não é apenas a tecnologia. Ela envolve vários processos e áreas”. Ele explica que a aproximação das entidades tem a finalidade de viabilizar o network. Segundo ele, cada instituições coloca a disposição o seu potencial e a sua força de trabalho.
Um diferencial para essa caminhada foi a aprovação de um projeto, via Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), que garante R$ 100 mil para o fomento e suporte das atividades. Apesar disso tudo, Carossi deixa claro que o sucesso da iniciativa depende, principalmente, da participação das pessoas e da mudança de cultura. “Num primeiro momento vamos clarear o conceito de inovação e a importância do empreender”. Para isso o grupo aposta na troca de experiências e o compartilhamento de cases de sucesso.
Haroldo Farinon, diretor da Unochapecó, unidade de São Lourenço do Oeste, vê no movimento a possibilidade de desenvolvimento econômico da região. Citando, por exemplo, que a cadeia da agroindústria e, consequentemente, suas respectivas soluções, surgiram no Oeste, o diretor confirma a ideia de que a iniciativa vem para agregar. “Ele vem para desenvolver novos e mais eficientes métodos que possam ser aplicados dentro das cadeias produtivas existentes aqui”. Segundo ele, será um trabalho a quatro mãos, onde envolverá acadêmicos, empreendedores e empresários.
Sobre os recursos já garantidos junto a Fapesc, Farinon explica que a capacitação teve fundamental participação do Pollen Parque Científico e Tecnológico de Chapecó, o qual é gerido pela Unochapecó. “É uma estrutura que dá todo o suporte necessário, desde a captação de recursos até a incubação e o desenvolvimento das ideias”, disse emendando que, via universidade, a estrutura fica a disposição. “O nosso papel agora fomentar esse movimento e captar boas ideias para que elas saiam do papel”, resume.