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A decisão do governador Carlos Moisés pela retomada parcial das atividades consideradas não essenciais em Santa Catarina a partir da próxima semana foi classificada pelo Presidente da Associação Empresarial de Palhoça (ACIP), Ivan Cadore, como cautelosa, porém coerente.
– Devemos considerar que é uma responsabilidade gigantesca ter que decidir tendo o avanço da doença de um lado e a ameaça econômica e social de outro. Acredito que o governador acertou ficando no meio termo, abrindo parcialmente o isolamento social para permitir a retomada da atividade econômica após duas semanas de isolamento. De qualquer sorte, o monitoramento e as medidas sanitarias e de controle devem continuar.
Por outro lado, o dirigente aposta que este período de isolamento mudará o comportamento das pessoas daqui para frente. “Mesmo com o convívio retomado, temos certeza de que todos irão continuar se precavendo e tomando os cuidados necessários básicos”.
O desafio, segundo Cadore, será uma articulação de medidas principalmente na esfera pública para gerar transferências de recursos a segmentos severamente afetados pela pandemia e assim criar uma onda de circulação de dinheiro novo para reoxigenar a economia.
– Os pequenos negócios, os autônomos e prestadores de serviços, os quais dependem do ganho do dia para sobreviverem e tocar adiante é que precisam de mais apoio. Em Palhoça temos isso de maneira muito clara, predominam os micro e pequenos empreendedores e se tivermos esta reação na base da economia a retomada pode acontecer sem tantos efeitos colaterais indesejados, principalmente o desemprego.