O presidente da Associação Empresarial de Concórdia (ACIC), Cláudio Redin, a diretora administrativa e financeira da entidade, Elizeth Pelegrini, o diretor para assuntos agropecuários e ambientais, Vanduir Martini, o diretor de marketing e divulgação, Osmar Wilhner, e o diretor do Programa Voz Única da FACISC, Milvo Zancanaro, participaram na noite de terça-feira, dia 12, da audiência pública, realizada no Legislativo de Concórdia, que abordou a importância da implantação da ferrovia que ligará Chapecó a Correia Pinto, favorecendo o agronegócio no oeste catarinense.
A audiência teve a presença do Secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias de Santa Catarina, Beto Martins, que mapeou a ações que estão sendo desenvolvidas pela secretaria em especial o estudo para a implantação da ferrovia.
Ainda estiveram presentes o Lenoir Broch, coordenador do movimento pró ferrovias, diretor de ferroviais e agronegócio da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC) e Ivan Amaral diretor de integração de Modais da Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias.
Segundo os dados apresentados na audiência, o trecho Chapecó até Correia Pinto terá 319 quilômetros e deverá ser um ponto fundamental para auxiliar no escoamento da produção do agronegócio.
A obra prevê o pátio de Irani, sendo 50km de Concórdia, o pátio de Joaçaba, sendo 60km de Concórdia e ainda pátio de Chapecó 100km de Concórdia, para carga e descarga, com circulação ferroviária interna e de exportação de grãos, carne, insumos, produtos acabados para a indústria, móveis, combustíveis e biocombustíveis e outros.
Com a projeção de início da operação em 2033, e de que pelos trilhos, poderão ser transportados até 10 milhões de toneladas, com um custo estimado de U$2 bilhões.
A rota também será uma via de exportação dos produtos do Estado para o mercado do Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, com uma estimativa de custo menor, comparado ao transporte rodoviário, reduzindo entre 20 e 30 % o custo do transporte.
Para o Presidente do Legislativo, Fábio Ferri, que conduziu a audiência, apontou que “para a região Oeste este projeto será fundamental, pois precisamos estar investindo no agronegócio, criando mecanismos para que ele permaneça e evolua na nossa região, abrindo oportunidades via modal ferroviário”.
A expectativa é que até novembro desse ano de 2024, o estudo fique pronto para ser destinado ao mercado, e o Secretário apontou que já existem possíveis interessados na execução da obra.