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A reunião de diretoria da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), na noite desta segunda-feira, 21 de maio, contou com a presença da representante da entidade no Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Gleusa Fischer. Ela relatou sobre o trabalho desenvolvido e o andamento de projetos vinculados ao Fundo da Infância e Adolescência (FIA).
“Temos dificuldade em relação aos recursos do FIA que a cada ano vem diminuindo. Especialmente agora, pela situação econômica que o país vive e pelo descrédito da própria política, as pessoas acabam não contribuindo. Está mais difícil a captação de recursos que viabilizam projetos sociais através de edital”, pontua Gleusa.
O Conselho Municipal da Criança e do Adolescente é formado por 12 entidades: seis ligadas ao governo e mais seis não governamentais. O trabalho ainda é desenvolvido em parceria com o Conselho Tutelar, sempre com a intenção de contribuir, através de políticas públicas, para o bom atendimento de crianças e adolescentes de Brusque.
“O principal problema ainda é o acesso à saúde, pela falta de pediatras nas Unidades de Saúde. Isso se agravou com o fechamento do Hospital Evangélico e, em Azambuja, o atendimento do especialista inicia só às 9h. A criança, infelizmente, está desprotegida e isso é muito sério”, observa Gleusa.
Na área da educação, ela destaca que nos últimos anos não viu muitos avanços em novas vagas disponíveis para creche. Ao contrário, o tempo de permanência da criança e do adolescente na proposta de escola integral está diminuindo.