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Intuito foi de cobrar ações referentes às condições dá BR 282
As condições deploráveis das rodovias na região há anos tem sido motivos de revolta de usuários e de cobrança e discussões entre entidades, poder judiciário e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Na manhã desta quinta-feira, a Associação Empresarial de São Miguel do Oeste (Acismo) reuniu o superintendente do DNIT, Diego da Silva, o juiz federal, Márcio Jonas Engelmann, vice-presidente da Fiesc, Astor Kist, o vice-presidente da Fecomércio, Francisco Crestani e o reprentante do Zicosur, Darci Zanotelli, e membros do Conselho Diretor para uma discussão a cerca do assunto.
Silva falou que existem três contratos que abrangem o trecho entre Ponte Serrada a Dionísio Cerqueira. Segundo ele, são contratações simples de manutenções básicas, como conservação e alguma coisa de pavimentação. A expectativa é de que a rodovia receba investimentos para implementação de faixas adicionais e recuperação da pista.
O presidente da Acismo, César indagou Diego sobre a qualidade dos materiais utilizados pelas empresas na execução dá pavimentação. Ele disse que há um controle desde a usina até a temperatura do asfalto no momento de aplicação. Caso contrário o trabalho é paralisado, obrigando a empresa a reparar as falhas e, se essa não acatar, o contrato pode ser reincidido.
O juiz afirmou que o MP Federal acompanha de perto os contratos, afim de garantir a aplicação correta dos recursos e que ações como a promovida pela Acismo, reunindo entidades e órgãos responsáveis é fundamental para ampliar a fiscalização.
Crestani foi enfático ao cobrar ações mais efetivas do DNIT. Segundo ele, há muito descasos dos órgãos públicos quanto a fiscalização das obras das rodovias. “Há a necessidade de uma fiscalização mais efetiva para evitarmos condições como essas. Não dá para entender como não conseguem ver os problemas graves que existem”, desabafou.