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Uma experiência gastronômica na qual, além de aprender sobre cortes de carne, o público também pôde degustar e conhecer a origem de cada um deles. Assim foi a 2ª edição da Noite de Carnes Nobres, promovida pelo Núcleo de Assessorias e Consultorias (NAC) da Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC), na última quinta-feira (5), na cantina CESEC.
Para incrementar a iniciativa, já realizada no último ano, o NAC acrescentou a carne bovina e acompanhamentos variados no cardápio dessa edição. Para a coordenadora Luana Carraro, essa ação é uma oportunidade para aumentar a visibilidade do trabalho realizado pelo Núcleo, especialmente porque eventos desse estilo ainda são raros na região.
“Um dos objetivos, desde o início do planejamento, foi fomentar o consumo de carne suína, que é muito produzida aqui no sul. A maioria das pessoas tende a escolher carne de frango ou bovina e acaba esquecendo da carne suína, talvez por falta de criatividade no preparo. Queremos incentivar o maior consumo dessa proteína, já que Santa Catarina é o maior exportador do Brasil, mas não consome tanto quanto poderia”, explicou Luana.
As apresentações foram conduzidas por Melito Carraro e José Pozzebon, sócios com mais de 60 anos de experiência na indústria de alimentos e especialistas em cortes nobres, e por Igor Ribas, líder em gestão de excelência através do churrasco, com vasta experiência em carnes e gastronomia.
O ponto principal destacado pelos instrutores foi de que um evento como esse não trata apenas de experimentar novos tipos de churrasco, mas de obter conhecimentos. Entre os tópicos mais aguardados pelos participantes estiveram as técnicas para identificar cada tipo de corte no momento da compra. “O grande objetivo é que as pessoas, quando forem comprar ou consumir carne, seja em casa, em outros lugares ou no restaurante, tenham bagagem e conhecimento para identificar o corte. Assim, evitam aquela experiência desagradável de descobrir que foram enganadas”, exemplificou Ribas.
Diversos fatores devem ser observados para garantir que o corte esteja correto, mas os principais e mais básicos são a coloração e o odor. Segundo Ribas, a cor vermelho vivo e a gordura firme são os principais indicadores de qualidade. “Essas são as principais características possíveis de avaliar na hora da compra. Depois, com mais experiência e bagagem, você terá um olho mais criterioso. Mas, se você buscar conhecimento, será muito mais difícil errar quando for comprar carne.”
A diretora administrativa da ACIC, Maria Cristina Breda Canal, relatou que a experiência proporcionada pelo evento foi enriquecedora e demonstra uma clara evolução desde a primeira edição. “Essa noite se destaca por promover conexão entre entusiastas do churrasco e incentivar o conhecimento sobre o consumo adequado das carnes, em especial a carne suína, um produto de grande relevância para a região. O Núcleo está de parabéns pela iniciativa e pela qualidade do evento”