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Durante dois dias intensos, última quinta e sexta-feira, 11 e 12 de abril, uma equipe dedicada participou de um treinamento fundamental para a implementação do Protótipo Alpha em cinco municípios da mesorregião serrana de Santa Catarina. Este projeto inovador da Polícia Militar de Santa Catarina – PMSC, em parceria Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – FACISC, tem como objetivo identificar e monitorar os fatores associados à violência letal e doméstica, integrando desenvolvimento sustentável e segurança pública.
O treinamento reuniu agentes de articulação e especialistas em dados, que trabalharão com informações vinculadas aos territórios em questão. A dinâmica visou integrar a equipe, alinhar expectativas e construir estratégias de atuação nos territórios, em colaboração com as lideranças locais e a comunidade. Além disso, foi destacada a importância de transformar a linguagem do projeto em algo acessível e compreensível para a comunidade, promovendo a participação ativa neste processo de redução da violência.
Durante o evento, o coordenador do projeto, tenente-coronel da PMSC Frederick Rambusch, ressaltou a relevância do Protótipo Alpha, que será implementado e testado ao longo de 12 meses, inicialmente nos municípios de Bom Jardim da Serra, Curitibanos, Lages, Urubici e São Joaquim. “O projeto busca aprimorar as políticas públicas, tornando-as mais eficientes e adaptadas às necessidades específicas de cada região”.
O projeto conta com a aplicação da metodologia DEL, desenvolvida pela FACISC e executada pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico Local (IDEL). Essa abordagem busca fortalecer a capacidade de transformação dos municípios, promovendo o protagonismo dos atores locais e o desenvolvimento sustentável.
O Protótipo Alpha representa um passo importante na busca pela redução da violência e no fortalecimento das comunidades catarinenses. Com uma abordagem inovadora e colaborativa, o projeto visa não apenas identificar os problemas, mas também implementar soluções eficazes, contando com a participação ativa de todos os envolvidos. “O processo é rápido, no máximo até na segunda quinzena de maio teremos o diagnóstico no território e série de ações acontecendo com a participação da comunidade”, reforça a consultora da Facisc, Aline Nandi.