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Integrantes do Núcleo de Saúde e Segurança do Trabalho da Associação Empresarial de São Bento do Sul – Acisbs, promoveram na manhã de quarta-feira, 16, um encontro com o objetivo de esclarecer sobre a legislação referente a obrigatoriedade de brigadistas nas empresas. O Tenente-Coronel Edson Luiz Biluk fez a apresentação sobre as normas, as modalidades existentes e mostrou casos ocorridos no país, impulsionando a troca de ideias entre os profissionais do setor e participantes sobre como proceder.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – padroniza a atividade de brigada de incêndio e estabelece requisitos mínimos para a composição, formação e implantação, preparando assim para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio , abandono de área e primeiros socorros. Entre os pontos destacados por Edson está a importância da capacitação do profissional. “Bombeiro civil e brigadistas são profissionais que atuam de forma distinta. O bombeiro atua em uma jornada de 12 por 36 e segundo a lei são necessários 16 horas iniciais de capacitação para brigadista, o que vejo ser insuficiente, devido a responsabilidade e conhecimento exigido da profissão”, ressalta.
Ele lembrou também sobre a questão do valor do equipamento de proteção individual – EPI, e sugeriu a possibilidade de realizar um consórcio entre as empresas, citando o exemplo da cidade de Itajaí/SC, assim o preço seria reduzido. “A integração com o bombeiro ou um consórcio entre as empresas possibilita a redução do valor dos EPI´s. Hoje seria aproximadamente R$ 8 mil para equipar um brigadista”, explica.
O Corpo de Bombeiros está em contato com as empresas que possuem brigadistas para realizar um levantamento de diversas informações, definindo assim a modalidade aplicada em cada uma.