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Presidente Roberto Michels assume a associação ao lado de 29 diretores que representam setores econômicos diversos da região. A solenidade ainda foi marcada pela palestra da executiva Sônia Hess da Dudalina
Valorização do empreendedorismo e do associativismo foram compromissos assumidos pelo novo presidente da Associação Empresarial do Vale de Braço do Norte (Acivale) e dos 29 diretores que assumiram oficialmente a direção da entidade. A solenidade de posse reuniu mais de 800 pessoas no Salão Paroquial de Braço do Norte na noite dessa quinta-feira (07). Autoridades políticas e empresariais prestigiaram o evento e fizeram uso da fala parabenizando a nova diretoria.
O presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) Ernesto João Reck, destacou a importância das associações empresariais e a capacidade de transformação dos municípios através do Programa de Desenvolvimento Econômico Local (DEL). “Acredito no poder do associativismo e através do Del, que está sendo implantado pela Facisc em diversas cidades catarinenses, nossos municípios terão um futuro melhor. Braço do Norte só tem a ganhar com o trabalho da Acivale e da força da classe empresarial”, salienta.
Em seu discurso, o presidente Roberto Michels agradeceu aos associados pela confiança e destacou o desenvolvimento da associação nos últimos anos. “Assumo uma instituição com 320 sócios, um portfólio enorme de serviços construído ao longo dos últimos anos. Honrarei essa história e darei minha contribuição na construção de novos projetos e novas ações”, ressaltou.
O evento também foi marcado pela presença da executiva da Dudalina Sônia Regina Hess de Souza. A executiva é uma das referências catarinenses no ramo do empreendedorismo. Foi considerada a 6ª mulher mais poderosa do Brasil pela revista Forbes e corou a noite compartilhando com os participantes sua história de vida e como transformou a marca em um sucesso de vendas. Sônia contou que a empresa nasceu com o trabalho dos pais Rodolfo (Duda) e Adelina (Lina). “Meu pai era um poeta, minha mãe que era a empreendedora. Um dia pra abastecer a venda, seu Duda acabou comprando tecido em excesso. Foi aí que minha mãe colocou em prática seu espírito empreendedor e contratou duas costureiras e fizeram camisas para vender na loja”, relembrou.
Da situação, dona Lina viu uma oportunidade e assim nasceu a Dudalina. A empresa sempre foi gerenciada pela família. Durante a palestra, a empresária destacou que um dos motivos do sucesso foi a valorização dos funcionários e o trabalho em equipe. “Nunca me considerei dona da Dudalina, mas uma profissional contratada para exercer a direção. Sempre trabalhamos ao lado do conselho e durante minha gestão 12% dos lucros da empresa eram divididos entre todos os colaboradores da marca”, relatou.