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A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – FACISC, que reúne 146 Associações, e 34.000 empresas, bem como o seu braço jovem, o Conselho Estadual dos Jovens Empresários de Santa Catarina – CEJESC, presente em 62 municípios catarinenses e reunindo diretamente 1.450 jovens empresários, divulgou nesta quinta-feira, 13.8, um manifesto sobre os recentes acontecimentos no cenário político econômico nacional e estadual, como a majoração excessiva de tributos pelas medidas do chamado ajuste fiscal e as constantes Medidas Provisórias criadas pelo Governo Federal, as quais estão diariamente reduzindo o direito à livre iniciativa e a auto-organização das empresas, não podem passar incólumes e merecem o repúdio e manifestação por parte da classe empresarial catarinense.
O manifesto conta com total apoio do CEME – Conselho Estadual da Mulher Empresária, do CONCEX – Conselho Estadual de Núcleos do Comércio Exterior, do NEA – Núcleo Estadual de Automecânicas, do NIVOC – Núcleo das Indústrias do Vestuário do Oeste Catarinense e do NURI – Núcleo Regional de Imobiliárias. “As recentes medidas tomadas pelo Governo Federal e os escândalos de corrupção diariamente noticiados pela imprensa, são revoltantes, pois além de interferirem diretamente em nossas vidas e empresas, ferem os princípios que adotamos para nos guiar e que norteiam nosso dia a dia”, declarou o presidente Ernesto João Reck.
Na avaliação da entidade, é necessário que a classe empresarial, de forma organizada e pacífica, vá as ruas demonstrar seu repúdio aos escândalos de corrupção e exigir da classe política, a quem cabe aprovar as medidas oriundas de cada instância executiva, que votem de acordo com as aspirações da população, que lhes outorgou mandato e os quais não podem, mais uma vez, arcar com as consequências da falta de planejamento. “A instabilidade criada pelos fatos atuais e recentes, de uma política econômica equivocada e a corrupção, estão destruindo, pouco a pouco, a segurança jurídica, fundamental para o mercado funcionar”, afirma o representante do Sistema Facisc.
Para a Federação, sendo Santa Catarina um dos maiores polos industriais dessa nação e, as empresas do sistema FACISC, importantes geradoras de empregos diretos e indiretos no país, com representação de grande fatia do mercado nacional em vários setores, não podemos ficar inertes a todo este processo de colapso da economia e de desconstrução da moral, da verdade e da ética. “É hora de união da classe empresarial e da sociedade civil para demonstrarmos que juntos podemos e devemos exigir a condução das políticas econômicas, de forma a propiciar o crescimento de nossas empresas, ampliando a geração de empregos e renda, buscando o desenvolvimento econômico sustentável, aliada à necessária manutenção de nossos princípios éticos”, expõe Reck no documento.
Entre as bandeiras que a FACISC defende amplamente estão a melhor gestão da aplicação dos recursos públicos; a redução da máquina pública; o combate total à corrupção; as reformas: Política, Trabalhista e Tributária. “Quem não está contente com o momento atual vá as ruas manifestar sua indignação com o atual cenário econômico do país e com os inúmeros escândalos de corrupção envolvendo a classe política/empresarial, os quais novamente estão recaindo sobre os ombros da classe empresarial, chamada a pagar a conta da irresponsabilidade do governo”, argumenta o presidente no documento.
Diante do atual cenário, a entidade convidou todos a irem no próximo dia 16 de agosto, juntos à sociedade civil e de maneira ordeira e pacífica, sem qualquer interferência política partidária, e utilizando as cores verde e amarelo, demonstrar o amor à nação, conclamando por um ‘basta à corrupção’, objetivando a melhoria das políticas econômicas, para, assim, reativar o necessário crescimento econômico do BRASIL.