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Encontro contou com a presença do presidente da ACIBr, diretores da entidade e também representantes do Núcleo de Botuverá da associação.
Em encontro realizado na tarde de segunda-feira, 18 de março, foi entregue oficialmente à Centrais
Elétricas de Santa Catarina (Celesc) a escritura do terreno onde será construída a subestação de
energia de Botuverá.
A reunião foi realizada na sede da empresa estatal, em Florianópolis, e contou com a presença do
presidente da Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá (ACIBr), Marlon Sassi; do
coordenador do Núcleo de Empresários de Botuverá, Edson Rubem Müller; do prefeito e vice-
prefeito de Botuverá, Alcir Merízio e Valmor Costa; do secretário de Estado de Infraestrutura, Jerry
Comper; além de vereadores e empresários da cidade. Os diretores da ACIBr, José Augusto Werner e
Fernando José de Oliveira também acompanharam o encontro.
O documento que oficializa a doação do terreno foi entregue para o presidente da Celesc, Tarcísio
Rosa, e representa um passo importante para a construção da estrutura, que é uma reivindicação
antiga do município de Botuverá, e promete solucionar a crise energética que a cidade enfrenta nos
últimos anos.
Esse é um encontro que congrega a todos. Tivemos aqui empresários, prefeito, vereadores,
secretário de estado. Isso para a Celesc é muito importante. A prefeitura, com o apoio dos
vereadores, nos trazer a escritura do terreno, facilita muito a nossa vida. Demonstra parceria e agora
temos como acelerar. Vamos trabalhar para em dezembro de 2025 ter essa obra concluída,
destacou o presidente da Celesc.
Pujança
Durante a reunião, o presidente da ACIBr, Marlon Sassi, ressaltou a necessidade da construção da
subestação ser iniciada o quanto antes, e apresentou dados dos últimos dez anos que reforçam o
crescimento e o potencial do município, um dos mais pujantes de Santa Catarina.
Trouxe alguns números para provar para a Celesc que ela não está apenas nos dando uma
subestação, mas fazendo um investimento. Os números de Botuverá são surpreendentes. Na última
década, a cidade registrou um crescimento de 319% e, nos últimos cinco anos, 71,6%. Esses são
números do IBGE, números fidedignos, que fiz questão de apresentar, comentou Sassi.
O presidente da ACIBr também destacou o PIB de Botuverá, que é o 19º entre os 295 municípios
catarinenses e como a construção da subestação poderá beneficiar também a Celesc. Podemos
ajudar o Estado e a Celesc a ter recurso para investir em outros lugares, mas primeiro ajudamos
Botuverá, que hoje tem maquinário parado porque não tem energia suficiente, a despontar e, assim
gerar mais emprego, mais renda, mais riquezas, que consequentemente, beneficia o Estado.
Para o coordenador do Núcleo de Empresários de Botuverá, Edson Rubem Müller, o encontro desta
segunda-feira representa um passo importante para o município no caminho da construção da
subestação. “Fomos muito bem atendidos. Precisamos fazer política, juntamos todas as forças para
conseguir que Botuverá seja contemplada, e conseguimos um êxito, que é antecipar a obra para
2025. Com certeza, foi um dia inesquecível para o nosso município”.
O prefeito Alcir Merízio também comemorou mais uma etapa concluída no processo de construção
da subestação e reforçou a união entre o poder público e as entidades em busca do objetivo
comum.
Não medimos esforços para ajudar no que for preciso para ter a subestação em nossa cidade.
Gostaria de ressaltar o papel importante dos vereadores, do Núcleo de Botuverá, da ACIBr, sem
distinção política, sem sigla partidária, todos juntos estamos conseguindo a subestação para o
município de Botuverá. Um importante passo foi dado hoje e esperamos estarmos juntos para
inaugurar a subestação no nosso município em 2025.
Próximos passos
O diretor de distribuição da Celesc, Cláudio Varella, explica que com a posse do terreno, a estatal
agora inicia a busca pelas licenças ambientais – a Licença Ambiental Prévia (LAP) e a Licença
Ambiental de Instalação (LAI) – junto ao Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA).
Como já sabíamos do terreno, iniciamos com os pré-projetos para as licenças. Agora com a escritura
do terreno em mãos, vamos conversar com a equipe para concluir o pré-projeto até o fim do mês
para até 30 de maio entregar a documentação no IMA solicitando as licenças, afirmou.
Após dar entrada no IMA, há um prazo de até 90 dias para análise. Só com as licenças prontas, é que
o projeto pode ser enviado para licitação. Após licitar, a Celesc tem um prazo de 14 a 18 meses para
executar a obra, entretanto, durante a reunião, o presidente Tarcísio Rosa, solicitou uma atenção
redobrada ao projeto, com o objetivo de entregá-lo ainda em 2025.
É um investimento de R$ 76 milhões, entre linha de transmissão e subestação. Botuverá é uma
cidade que cresce muito acima da média das demais cidades da região e, desta forma, a Celesc dará
uma resposta mais efetiva com a subestação, que vai proporcionar ainda mais ampliações no setor
industrial, comercial e no turismo da região, destaca Varella.
O presidente da ACIBr ressalta que a partir de agora, o papel da entidade, por meio do Núcleo de
Botuverá, será acompanhar o andamento do projeto. “Agora é acompanharmos, para que possamos
chegar na data sem surpresa e ajudar no que for preciso para que isso realmente aconteça”,
completou.
Fotografia por Bárbara Sales/Ideia Comunicação.