Uma gestão eficiente é o diferencial para a sobrevivência das organizações empresariais nos dias atuais. Para auxiliar nesse processo e para disseminar o Modelo de Excelência de Gestão (MEG), o Núcleo de Gestão pela Excelência da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) realizou, nesta quarta-feira (26), a 2ª edição do Café com Excelência, com participação da diretora de inteligência competitiva da Ogochi, Aureane Mignon, e da diretora da Agrado com Mimo, Larissa Raiser.
Fundada há 33 anos na cidade de São Carlos, a Ogochi possui atualmente mais de 2 mil colaboradores e está presente em todo o Brasil com moda masculina adulto e infanto-juvenil. Aureane relatou que conheceu o MEG em uma reunião semelhante à realizada pelo Núcleo de Gestão pela Excelência da ACIC. “Me apaixonei pelo Modelo. Não é fácil sua implantação, é um processo contínuo de aprendizado. Com o compartilhamento da nossa jornada, espero sensibilizar mais empresas a conhecerem e implantarem o MEG”.
A Agrado com Mimo foi fundada por Larissa em 2021, em Chapecó, e tem uma equipe composta por cinco pessoas. Possui em seu catálogo diferentes produtos, mas se destaca o pão de mel. Larissa é consultora do ExelênciaSC para a implantação do MEG e já iniciou seu negócio com o Modelo. “Não é algo tão fácil, mas o MEG orienta e traz ferramentas para esse caminho ser mais leve”, destacou.
Aureane expôs desafios na implantação do MEG. “Temos unidades fabris em dez municípios e precisamos ter muito bem definida e alinhada à cultura do negócio. Tudo o que fizemos precisa ser documentado para não haver ruídos na comunicação. A excelência sempre fez parte do DNA da Ogochi e o MEG faz muito sentido, orienta todas as nossas ações”. Para Larissa, o MEG provoca a empresa a entender as necessidades e expectativas de quem está envolvido com o negócio. “É possível avaliar todos os públicos, interno e externo, e transformar as necessidades em processos e em indicadores. O grande desafio quanto ao Modelo é entender as necessidades da empresa, transformar em produto e entregá-lo”.
Para implantar o MEG, Aureane e Larissa citaram a importância de capacitar os líderes e, após, todo o time da empresa. Elas ressaltaram que não existe uma receita pronta, mas que é um processo constante de aprendizado e de melhorias no modelo de gestão da empresa. Sobre o motivo de implantar o MEG, Larissa citou a competitividade. “O principal objetivo é ser competitivo. O primeiro passo é fazer o diagnóstico da empresa. Além disso, o MEG deve estar inserido em todos os processos, não apenas em um setor”, sublinhou. “O MEG é abrangente e aborda todas as áreas da empresa. Devemos ter em mente que empresas melhores fazem sociedades melhores. Precisamos contribuir para a nossa região e para o país serem melhores e temos que nos renovar o tempo inteiro para fazer frente ao contexto atual”, complementou Aureane.
O segundo vice-presidente da ACIC, Helon Rebelatto, enfatizou que buscar conhecimento é estar um passo à frente no mercado. “Dividir o conhecimento é estar dois passos à frente. O compartilhamento e as trocas que acontecem nos Núcleos são fundamentais para o crescimento dos negócios”. O coordenador do Núcleo, Valdecir Moura, salientou que a intenção de proporcionar palestras com empresas de diferentes portes e segmentos de atuação foi para mostrar que o MEG pode ser implantado em todos os negócios. “O Modelo contribui para a empresa ter uma gestão diferenciada, proporcionado mais condições de se tornar saudável e competitiva”, frisou, ao acrescentar que uma das missões do Núcleo é facilitar o acesso ao conhecimento. “O Núcleo também faz um amplo trabalho para a disseminação da gestão pela excelência”, sublinhou.
SOBRE O MEG
O MEG – da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) – é disseminado pelo Movimento Catarinense pela Excelência (ExcelênciaSC). A ACIC e o Núcleo de Gestão pela Excelência incentivam e apoiam o Movimento e sensibilizam as empresas associadas e nucleadas a aderirem ao MEG. Por meio da sua implantação, as organizações conseguem alinhar seus recursos, identificar pontos fortes e oportunidades de melhoria, aprimorar a comunicação, a produtividade e a efetividade de suas ações, além de atingir os objetivos estratégicos. O Modelo é composto por oito Fundamentos da Excelência: aprendizado organizacional e inovação, adaptabilidade, geração de valor, pensamento sistêmico, desenvolvimento sustentável, liderança transformadora, orientação por processos e compromisso com as partes interessadas.
O ExcelênciaSC também promove, anualmente, o Prêmio Catarinense da Excelência para incentivar a qualificação das empresas. As organizações passam a ser reconhecidas na excelência da gestão, tornando-se referência para as demais.