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Na noite desta quinta-feira (02), no auditório da Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo), empresários e lideranças conheceram em detalhes o programa de Desenvolvimento Econômico Local (DEL). Entre os assuntos pautados, destaque para as diretrizes, estrutura, funcionamento e benefícios do programa.
Também houve a apresentação de informações baseadas em entrevistas – 21 empresários e 39 lideranças – e dados de séries históricas do município, região Noroeste e Estado de Santa Catarina.
De acordo com o consultor do DEL, Clóvis Vanderlei Consoli, as entrevistas e os dados oficiais deram uma radiografia, mostrando quais e onde estão os gargalos, as oportunidades, as inovações necessárias e as melhores condições para o crescimento. Frisando que o compilado de informações mostrou uma séria de questões que precisam ser observadas, Consoli chama a atenção para o associativismo que é singular do município. “Pelo menos dez empresas nasceram de um conjunto de pessoas que acreditaram na cidade”, enumera adiantando que esse é um exemplo de ação que pode ser trabalhado e se tornar proposta de desenvolvimento. Outro item que deve ganhar espaço na discussão é a economia criativa. A ideia é que questões como energia, água e saneamento, por exemplo, também passem por discussões dentro do programa.
Embora muitas informações tenham sido compartilhadas, Consoli lembra que foi uma apresentação resumida. Porém, adianta que o material na integra está à disposição da associação e da administração pública. “Num segundo momento, vamos sentar com o conselho de desenvolvimento econômico para, com base nessas informações levantadas, planejar o município para os próximos 20 anos”, explica.
Para o presidente da Acislo, Marcio Nierotka, o DEL é a oportunidade de planejar, de forma organizada, o município para os próximos anos. “Essa foi uma bandeira defendida pela associação ainda em 2016, durante o pleito eleitoral para prefeito. Na época entregamos algumas demandas aos candidatos e a implantação do DEL era uma delas”, disse ele reforçando que a entidade está à inteira disposição para contribuir com o desenvolvimento do programa.
“Assim como a direção da Acislo, os cargos políticos são passageiros. Precisamos construir um planejamento que garanta o desenvolvimento e a sustentabilidade do município em curto, médio e longo prazo”, disse ele defendendo
que o município não pode ser pensado por mandato, mas em longo prazo.
DEL
Até dezembro o programa é acompanhado de perto pelos consultores. Depois, permanecerá uma pessoa treinada, familiarizada com a metodologia e com acesso a todo o material. Dividido em sete fases, o programa fará um estudo minucioso de questões demográficas, econômicas, educação e inovação, indicadores sociais, infraestrutura e habitação. O conselho que dirige os trabalhos é tripartite, ou seja, formado por representantes do poder público, empresários e terceiro setor. “O programa só dá certo se todos mundo abraçar e trabalhar junto”, resume Consoli.