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No último sábado, 12 de maio, o governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, se reuniu em Dionísio Cerqueira, com empresários, lideranças e representantes do movimento “A Aduana é Nossa”, e garantiu seu empenho pessoal nos encaminhamentos para garantir mais agilidade na liberação de cargas pela Aduana cerqueirense.
Presença
Além do governador, o encontro teve a presença dos prefeitos, Thyago Gnoatto Gonçalves, de Dionísio Cerqueira, Marco Aurélio Zandoná, de Barracão, Cezar Bueno, de Bom Jesus do Sul, Edilson Volkweis, de Princesa, e Cleomar Mantelli, de Palma Sola; dos vice-prefeitos, Bianca Maran Bertamoni, de Dionísio Cerqueira, Diângele Marmitt, de Princesa e Erondi Faé, de Barracão; dos deputados federais, Celso Maldaner e Mauro Mariani; estadual, Mauro de Nadal; do presidente da Associação Comercial e Empresarial de Barracão, Dionísio Cerqueira e Bom Jesus do Sul – Ascoagrin, Marcos Voltolini; do vice presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – FACISC para o Programa Empreender, Allan Kreutz; o representante dos caminhoneiros e do movimento a Aduana é Nossa, Laudi Granoski; coordenador do programa Núcleo Estadual da Faixa de Fronteira – NEFF, Flávio Berté; o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional – ADR de São Miguel do Oeste, Paulo Meneghini; empresários, vereadores e lideranças de Dionísio Cerqueira dos municípios da região.
O presidente da Ascoagrin, Marcos Voltolini, destacou que o evento é importante e significativo, pela representatividade e o apoio do governo do estado à pauta de reivindicações do movimento “A Aduana é Nossa”, e sua presença, conhecendo os problemas no local, é fundamental para que as melhorias cobradas avancem ainda mais, tendo o fluxo e a agilidade para que se espera, com a Rota do Milho, que vai abastecer as agroindústrias catarinenses.
O vice-presidente da FACISC, Allan Kreutz, ressaltou a necessidade do governo catarinense ter um “olhar” diferenciado para a trifronteira, pois a Aduana de Dionísio Cerqueira é a única Aduana de Santa Catarina com o Mercosul.
O representante do movimento “A Aduana é Nossa”, Laudir Granoski, falou sobre a queda no movimento de cargas na Aduana, o que significa prejuízos para Dionísio Cerqueira. para a região e para o estado.
Ascoagrin/FACISC
Durante a reunião, o vice-presidente da FACISC, Allan Kreutz, e o presidente da Ascoagrin, Marcos Voltolini, entregaram, ao governador, um ofício, formalizando o pedido da FACISC, através da Ascoagrin, de agendar uma audiência, para tratar das questões, com o mesmo teor do dossiê enviado à presidência da República e à Frente Parlamentar Catarinense, relatando os problemas e os gargalos na Aduana.
“A FACISC também tem esse envolvimento e tem o entendimento de que seja providencial e necessária a solução dessas questões, bem como que o movimento de cargas e a Rota do Milho sejam incrementados pela Aduana de Dionísio Cerqueira. Para tanto, pedimos que o governador encaminhe o presidente da Republica o pedido de soluções, como a vinda de mais servidores para a Aduana”, afirmaram Kreutz e Voltolini.
Todos que fizeram pronunciamentos no evento, destacaram a importância do envolvimento do governo para resolver os problemas da Aduana, e que a vinda do governador demonstra a importância que o governo está dando ao movimento “A Aduana é Nossa”. O Fórum Parlamentar Catarinense assumiu o tema “Aduana”, como uma dos grandes temas de Santa Catarina”, diseram.
Falando em nome dos prefeitos, Thyago Gnoatto Gonçalves destacou o empenho do governador nas questões envolvendo a Aduana e a presença da força política de Santa Catarina em Brasília, na busca de soluções.
“O desempenho da Aduana interfere, diretamente, na trifronteira, na região e no estado, e pela primeira vez uma mobilização, envolvendo o setor político e a sociedade civil organizada, despertou a atenção, em nível federal e estadual para a nossa Aduana. Tempo é dinheiro e demora é prejuízo, e precisamos solucionar esses gargalos”.
Solicitações
Thyago solicitou ao governo que ele reivindique, diretamente ao presidente Michel Temer, soluções a curto e médio prazo, como o aumento no número de funcionários nos órgãos anuentes; a determinação para o processo de concessão da gestão da Aduana para a iniciativa privada, a exemplo das grandes aduanas brasileiras; e a necessidade de ampliar o pátio para aumentar o potencial de fluxo da Aduana.
Em seu pronunciamento, o governador afirmou que a Aduana é um ponto estratégico para Dionísio Cerqueira e para Santa Catarina e precisa ter agilidade.
Eduardo Pinho Moreira informou que terá, na quarta-feira, 16 de maio, um encontro com o presidente Michel Temer, em Florianópolis.
O governador se comprometeu em pedir diretamente ao presidente da República, um atendimento especial ao pedido do município de Dionísio Cerqueira e, também, de Santa Catarina.
“O Estado tem que ser um parceiro e não um entrave para a sociedade. A burocracia no serviço público é danosa e tem que ser banida”, frisou o governador.
Pinho Moreira também defendeu que a Aduana é fundamental para o desempenho de duas atividades econômicas vitais para Santa Catarina: o turismo e o agronegócio.
“Outra vantagem em tornar a Aduana mais dinâmica vem ao encontro da consolidação da Rota do Milho, ligando o Oeste de Santa Catarina à Argentina e ao Paraguai. A alternativa seria mais barata para a agroindústria catarinense, já que reduziria a distância e os custos com o transporte de grãos para proteína animal, utilizada na produção de aves e suínos”, destacou.
Rota do Milho
A previsão para o início do transporte pela Rota do Milho é 24 de maio, aumentando em mais de mil caminhões por mês o movimento da Aduana, além de potencializar a Rota Bioceânica por Dionísio Cerqueira.