Compartilhe
A inovação tem a capacidade de agregar valor aos processos e produtos de uma empresa, fazendo com que ela se diferencie das demais e assim conquiste o mercado. Mas quando ela vem aliada a um processo de internacionalização, novos conhecimentos são agregados, suas vantagens competitivas aumentam e oportunidades são criadas.
Foi justamente com esse olhar integrador e ciente do potencial das empresas de Santa Catarina, que aconteceu na última terça-feira (25/01) no Pollen Parque Científico e Tecnológico de Chapecó, um encontro com representantes do Governo do Estado, Fapesc, Prefeitura de Chapecó, Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Unochapecó, Unoesc e empresários, para compartilhamento de projetos que ligados à área de inovação e internacionalização e também a apresentação de ações realizadas pela Câmara Brasil-Portugal de Santa Catarina com intuito de conectar os empreendedores catarinenses a outros países.
O encontro contou com a participação do diretor de Relações Internacionais da Facisc, Sérgio Luiz Matte.
Uma das oportunidades para estabelecer essas novas conexões e negócios internacionais foi apresentada pela Câmara Brasil-Portugal de Santa Catarina, que irá realizar pela primeira vez no Estado a FIN – Feira Internacional de Negócios Brasil, no mês de maio em Florianópolis. “Este evento já acontece há seis anos em Portugal e na China, e agora o nosso objetivo é aproximar os empresários de Santa Catarina, principalmente os pequenos e médios empreendedores, a outras empresas de 18 países, entidades públicas e privadas, para que sejam feitas novas conexões, negócios, que eles possam vender, importar e exportar os diversos produtos e serviços que temos disponíveis aqui no estado e podem ser levados para todo mundo”, explica o presidente da Câmara de Comércio Brasil-Portugal em Santa Catarina, Jatyr Ranzolin Júnior.
Na segunda etapa do encontro, os representantes da Secretaria de Assuntos Internacionais do Governo do Estado e da Fapesc – Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina, se reuniram com startups e empresas de tecnologia residentes do Pollen Parque e também com o Presidente da ACIC para debater projetos e oportunidades que possam apoiar o empreendedorismo, pesquisa, inovação, internacionalização das empresas da região oeste.
Para o presidente da ACIC, Lenoir Broch, essa aproximação entre o setor público e privado, debatendo propostas de internacionalização, são extremamente importantes para o nosso setor produtivo. “Essa relação tem que funcionar, necessariamente, como uma ponte para facilitar a interlocução entre possíveis interessados na exportação, com o trabalho que já está sendo desenvolvido pela Fapesc, através do Governo do Estado. Hoje nós temos na região oeste mais de 130 projetos sendo financiados pela Fundação, um recurso que está sendo disponibilizado, sem necessidade de devolução. Uma grande oportunidade para as nossas empresas e que a gente vai buscar para lançar esse capital inicial para desenvolver novos projetos e ideais e também a comercialização disso depois”, ressalta Lenoir.
Para o presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, a Fundação como executora da política estadual de ciência, tecnologia e inovação, vem acompanhando os movimentos internacionais e as potencialidades da internacionalização e empreendedorismo. O grande propósito é fazer com que o empreendedor e o pesquisador catarinense possam olhar para o mercado internacional e desenvolver projetos e ideias inovadoras. “Talvez o nosso grande legado seja mostrar para eles as oportunidades que existem além do mercado regional e nacional. A partir do momento que a gente conseguir com que o nosso empreendedor, no ato de empreender, quando criar um produto, ele pense no mercado global e planeje a escalabilidade para todo mundo, a gente com certeza vai ter um grande ganho para Santa Catarina”, explica Fábio.
Segundo o Secretário de Assuntos Internacionais do Governo de Santa Catarina, Fernando Raupp, a visita que ocorre até o fim da semana em outras cidades da região, é importante para ouvir e conhecer o que o empreendedor está fazendo e assim entender o que e para onde podemos levar o que é produzido aqui no oeste.
Texto: Assessoria de Imprensa da Unochapecó