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O Núcleo de Comércio Exterior e Logística Internacional (Comex) da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) realizou, nessa semana, reunião mensal, que contou com a participação do fiscal federal do Ministério da Agricultura (MAPA), Ricardo José Buosi. Ele esclareceu dúvidas e falou sobre a emissão de certificados sanitários de exportação para produtos de origem animal. O encontro contou, ainda, com a presença de representantes de empresas da região.
De acordo com o coordenador do Comex, Milvo Zancanaro, o fiscal detalhou informações a respeito das habilitações que os estabelecimentos necessitam ao exportar para diversos países.
Zancanaro explicou que, a partir dos assuntos abordados, o núcleo irá pleitear junto ao Ministério a instalação de uma unidade técnica regional do MAPA na cidade. “Concluímos que Chapecó e região precisam de uma unidade. É uma bandeira que vamos empreender a partir de agora”, destaca. O coordenador ressalta que são muitos os serviços prestados pelo Ministério para as agroindústrias e ter um escritório mais perto agilizará os trâmites. “Se conseguirmos, vai ser de grande ajuda para todas as agroindústrias da região”, afirmou.
UNIDADE
Buosi lembrou que existe na cidade um posto de representação do Ministério, localizado no Mercado Público Municipal, porém, não é formalizado por entraves burocráticos e por isso não funciona plenamente.
Para ele, é de fundamental importância a instalação de uma unidade formalizada em Chapecó. “Dificilmente vamos encontrar no Estado um local com a economia regional toda voltada ao agronegócio, como é o caso do Oeste. A presença aqui agilizará os trâmites e será um ponto de referência para as empresas buscarem informações. O MAPA atende também o setor da pesca, cuja região tem um grande potencial e a unidade poderá também absorver esta demanda”, comentou.
Ricardo argumentou que o posto facilitará o encaminhamento de processos relacionados a registros, plantas frigoríficas e para empresas de insumos naturais e animais. Ele apontou que a implantação tem apoio, mas falta a desburocratização. “A superintendência do MAPA no Estado também tem o intuito da instalação e contamos com diversos apoios políticos, mas acaba sempre esbarrando em recursos ou outros entraves. O maior prejudicado é o setor, que não tem essa unidade para agilizar as necessidades de toda a região oeste catarinense”, lamentou.