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A “caminhada rosa”, que visou conscientizar sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, movimentou a Avenida Getúlio Vargas, no centro de Chapecó, no último fim de semana. Depois de alguns minutos de alongamento, cerca de 200 pessoas (entre as mulheres que integram o Grupo Provin e voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer, representantes da Unimed Chapecó, parceiros da Campanha Outubro Rosa e comunidade), saíram da Praça Coronel Bertaso e seguiram até o Eco Parque, onde participaram de atividades como zumba e ginástica.
O objetivo foi chamar a atenção para a importância de hábitos preventivos e de diagnóstico precoce da doença, que se descoberta em fase inicial, tem 95% de chances de cura. “Com a caminhada, mostramos que, aliada a outros hábitos saudáveis, a prática de exercícios físicos durante uma hora por dia, está entre as medidas essenciais para reduzir os riscos da doença”, destacou a coordenadora de relacionamento e marketing da Unimed Chapecó Marlise Iloira Gurtler.
Entre os participantes e parceiros da “caminhada rosa” estiveram os integrantes do Núcleo de Profissionais da Saúde da ACIC. Além de distribuir material informativo sobre a doença e os cuidados necessários, os nucleados acompanharam os deficientes visuais da Adevosc durante o trajeto. Integram o Núcleo dos Profissionais da Saúde, as empresas BCU Brasil, Conexão Saúde, Obstetra Jussara Locatelli, Kinesis Mulher, Prevenção Vacinas, Psicosex, Rochafarma, Tais G. Motter.
A coordenadora do Núcleo, Fabiana Funk, destacou a participação dos nucleados como guias dos alunos da Adevosc, com o objetivo de chamar a atenção da comunidade para esta entidade que atende os deficientes visuais de Chapecó e da região. “Foi extremamente gratificante ver e sentir que uma simples caminhada pode melhorar, e muito, a vida destas pessoas que não conseguem ver. Nos mobilizamos com duas ações importantes, a prevenção ao câncer de mama e a valorização das pessoas com deficiência”.
O Outubro Rosa é um movimento que serve para simbolizar a luta contra o câncer de mama e estimular a participação de empresas e entidades na causa. A campanha em Chapecó é liderada pela Unimed Chapecó pelo 8º ano consecutivo. São parceiros do movimento, a Rede Feminina de Combate ao Câncer, a Prefeitura Municipal, RIC TV Record, Rádio Sonora, Rede Feminina de Combate ao Câncer, Avon, Unochapecó, Unopar, Centro de Oncologia Unimed, Clínica Supera, Kinesis Academia, Sicom, Ana Eventos, Cooperativa Central Aurora Alimentos, Fundação Luiz Aury Bodanese e Shopping Pátio.
A programação do fim de semana também incluiu ação de conscientização no Jogo entre Associação Chapecoense de Futebol e Avai, no Estádio Índio Condá. Caracterizadas com a cor rosa, uma equipe formada por representantes da Rede Feminina e da Unimed entrou em campo antes de iniciar a partida. O objetivo foi promover uma reflexão sobre a importância de hábitos de prevenção e diagnóstico precoce da doença.
IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO
De acordo com dados do Instituto Nacional de Combate ao Câncer (INCA), o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele, respondendo por aproximadamente 25% dos casos novos a cada ano. “É importante destacar que, apesar de representar índices baixos, a doença também acomete homens”, alerta a médica oncologista do Centro de Oncologia Unimed Chapecó Márcia Kotz.
A médica salienta ainda que, enquanto o tumor estiver em fase inicial, geralmente não apresenta sintomas ou sinais. “Portanto, a consulta regular ao médico e a realização da mamografia estão entre as principais medidas para o diagnóstico precoce”, enfatiza, destacando que o procedimento é um direito de toda mulher. Segundo ela, o diagnóstico em fase inicial aumenta significativamente as chances de cura.
O médico mastologista e cooperado da Unimed Chapecó, Makey Zortéa, destaca a importância do diagnóstico precoce do câncer, realçando que o exame mais importante é a mamografia. “Este procedimento deve ser feito a partir dos 40 anos de idade anualmente e, em casos de herança familiar, deve ser realizado 10 anos antes. Além disso, é fundamental a realização do autoexame mensal”.
O ultrassom, segundo o médico, é usado para complementar o estudo da mama em casos em que a mamografia necessitar diferenciar nódulos sólidos e líquidos-cistos. “Cistos são alterações comuns que não causam câncer e após 10 anos de Terapia de Reposição Hormonal, deve ser feita avaliação do uso em função dos riscos”.
Fonte: Assessoria de Imprensa ACIC