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“Tem vida além do que nós enxergamos aí fora e, às vezes, nos perdemos no próprio negócio, nos amarramos nele e não visualizamos que há perspectivas melhores, sabe?!”, elucidou o empreendedor, Márcio Vaccaro. A frase foi exposta para o Núcleo de Jovens Empresários da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) na noite de quarta-feira (17), no primeiro Bumerangue de Ideias de 2024 no Empório Tesser Camino. O empreendedor Felipe Balzan também foi convidado para a conversa.
A dinâmica da iniciativa oportuniza a troca de experiências entre nucleados e profissionais de destaque no meio empresarial. “Com perguntas pré-definidas pelos nossos nucleados aos empresários convidados e questionamentos dos participantes, o evento promove a socialização de trajetórias da vida pessoal e profissional”, destacou o coordenador do NJE, Alex Kreuz Wenning. Alex ainda frisou que Balzan foi nucleado e resgatar o início desse movimento é extremamente significativo.
O tema em pauta foi “Do ponto A ao ponto B: o salto evolutivo empresarial”. Balzan reconheceu a necessidade de aprendizado contínuo e acredita que a comunicação e colaboração entre empresários são ferramentas valiosas para o sucesso. “Podemos cortar um caminho muito grande com esses bate-papos. Às vezes a dificuldade que tenho na minha empresa, o colega do lado sabe que já passou por isso e sabe como resolver,” comentou o empresário.
Balzan reconhece que ninguém sabe tudo e que a busca por conhecimento deve ser constante. “Fui a mil eventos pra ter conhecimento para poder fazer um negócio e chegar aonde que a gente chegou.” Felipe ainda mencionou que nos momentos difíceis precisou encontrar força em si mesmo para continuar.
Para Vaccaro, a maturidade empresarial vem na compreensão do tempo. “Vamos entender e tomar decisões pelo momento. É necessário ter paciência, estudar o mercado, o contexto do País. É necessário se questionar: o que eu posso fazer dentro dessa conjuntura?”. Enfatizou ainda a importância da honestidade em todos os aspectos da vida, inclusive nos negócios. Isso permitiu que o empresário pudesse crescer e ter mais de três mil colaboradores, pois em cada uma das empresas possuem equipes de confiança administrando o negócio.
Entre as perguntas dos participantes surgiu o questionamento sobre como lidar com a escassez de mão de obra. Vaccaro e Balzan responderam que essa não é uma preocupação para eles, pois priorizam o cuidado e a inspiração dos colaboradores para mantê-los na empresa. Balzan enfatizou que sua empresa possui um plano de carreira estabelecido, oferece oportunidades de pós-graduação e outros benefícios, o que contribui para minimizar a rotatividade e promover o crescimento profissional dentro do ambiente de trabalho.