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Reforçar a necessidade e, principalmente, a urgência com que a obra de pavimentação da BR-285 precisa ser concluída. Este foi o principal objetivo da audiência pública realizada pela Câmara de Vereadores de Bom Jesus, realizada na tarde da última sexta-feira, 29.
O presidente do Legislativo, Jasiel de Aguiar Vieira abriu o encontro explicando a dinâmica da audiência pública. Em seguida, a exibição de um audiovisual, produzido pelo jornal O Sul, de Turvo, com o apoio de algumas empresas e entidades de classe da região, resumiu toda a trajetória da obra da Serra da Rocinha, mostrando depoimentos de pessoas de Bom Jesus, Vacaria e São José dos Ausentes.
A região do Vale do Araranguá esteve representada na reunião pela Associação Empresarial de Araranguá e do Extremo Sul Catarinense. O presidente da entidade, Kleber Frigo, abriu os discursos do encontro e reforçou a importância desta obra histórica, que há mais de 50 anos é aguardada pela população. “Hoje vou me abster de falar sobre termos técnicos, ou de dados concretos sobre a obra, até porque acompanhamos isto no audiovisual. O que precisamos reforçar é a urgência com que a pavimentação da Serra da Rocinha precisa ser realizada. Sua necessidade é indiscutível! Neste momento, o que precisamos questionar é o porquê de a obra ainda não ter sido realizada?”, ressaltou.
Ainda de acordo com Frigo, a ACIVA não medirá esforços para buscar a concretização da obra e está à disposição para cobrar e colaborar no que for necessário. “Esta é uma luta histórica de nossa Associação. E assim como diversas outras bandeiras que já conquistamos, não vamos sossegar enquanto não vermos a Serra da Rocinha pavimentada”, finalizou.
Pela ACIVA, participaram ainda o vice-presidente, Venâncio Menegaro, coordenador da ACIVA Jovem, Édio Kunhasky Júnior e a secretária executiva, Josi Rochedo.
Prejuízos
A má condição da estrada acarreta prejuízos na casa de 1,8 bilhão de reais para os municípios situados nas imediações da rodovia. Segundo o presidente da Câmara de Vereadores de Bom Jesus, uma boa alternativa para mensurar o tamanho do prejuízo amargado pela região seria um mapeamento dos atrativos de cada município.