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Preocupados com o rumo que o País está seguindo, a Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Videira (Aciav), juntamente com a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), que congrega 27 Federações, 2.300 Associações Empresariais que representa mais de 2 milhões de empresários, dos mais diversos setores, alicerçadas por um sistema de associativismo politicamente independente, elaborou uma carta com as intenções e perspectivas para a economia e os empresários brasileiros.
O documento foi elaborado durante o Congresso Empresarial da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), realizado no final do mês de setembro em Florianópolis. Segundo o presidente da Aciav, Vilson Giazzoni, o conteúdo da carta relata seis ações que são o mínimo possível que o executivo e o legislativo nacional devem fazer, para iniciar um processo de mudanças, que poderão amenizar os problemas futuros da economia do nosso País.
“Muita coisa está errada, principalmente nas questões da carga tributária, que tende a aumentar com a crise, prejudicando o crescimento econômico em todos os setores. Outro fator que deve ser revisado é a divisão do bolo da arrecadação de impostos, onde quem fica com a maior parte que é o governo federal, e o mesmo está sem credibilidade para administrar, pois faz praticamente oito meses que o Brasil está parado economicamente, senão regredindo”, destaca Giazzoni.
A carta propõe algumas medidas que possam mudar drasticamente a tendência negativa da conjuntura brasileira, em nome da estabilidade econômica e social do Brasil e pela preservação do emprego. Giazzoni comenta que entre os itens apontados no documento o fator mais relevante é a falta de transparência de nossos representantes para com os gastos públicos, o desvio de dinheiro e a falta de representatividade que se instalou no cenário político federal, depois da última eleição.
“Somos reféns da legitimidade do voto da maioria, e impotentes frente ao tamanho da nação, mas penso que no meio de tudo isso pode ter ainda as pessoas que defendem os interesses da população dos empresários, que sabem trabalhar com ética, com profissionalismo, que ainda podem lutar pela economia de um país democrático e livre. Cabe a nós, nos manifestamos de nossas maneiras disponíveis, mesmo que seja pelas redes sociais, demonstrando nossa indignação com o descaso que se instaurou na economia. Acreditando que a crise é passageira e pode demora a passar, mas depois dela as coisas tendem a ser melhores”, finaliza Giazzoni.