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Os estados de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul têm preocupações em comum e que afetam diretamente a economia. Segundo dados levantados pela Facisc, o consumo de grãos para abastecer o agronegócio mantém um crescimento constante, e alcançou 7,8 milhões de toneladas em 2022. Na contramão desse cenário, a oferta de milho em Santa Catarina é de 2,2 milhões de toneladas, o menor volume dos últimos anos.
O déficit é atendido pelas importações interestaduais, principalmente do Mato Grosso do Sul e Paraná, bem como pela importação de países como Paraguai e Argentina. Por conta deste cenário, o presidente da Federação, Sérgio Rodrigues Alves e a senadora Tereza Cristina (PP) estiveram reunidos esta semana em Brasília para debater este assunto e outros de interesse mútuo dos estados.
Para Rodrigues Alves, os dois estados se interdependem e se complementam tanto pela produção como pela produção da proteína.
Uma das alternativas que foi evidenciada pela senadora e pelo presidente foi a Ferroeste, importante corredor que para trazer os grãos do Mato Grosso do Sul à Santa Catarina. “Construção da Ferroeste ajuda a baratear o transporte”, destacou Alves.
Além de exportar a produção para outros estados brasileiros, o Mato Grosso do Sul não tem saída para o mar e precisa de uma integração logística com os
estados litorâneos para o acesso ao mercado internacional .“A competitividade do Mato Grosso do Sul decorre, necessariamente, da redução dos custos de transporte”, destaca a senadora.
Estiveram reunidos está semana em Brasília para debater este e outros assuntos de interesse mútuo dos estados.
Entre outros temas discutidos estiveram os licenciamentos ambientais, e um convite à senadora para prestigiar o encontro das mulheres presidentes de Associações Empresariais que acontecerá no dia 17 de agosto na Facisc.